Lima, Edilson Vicente de2021-08-182021-08-182017LIMA, E. V. de. Poder religioso e poder secular no embate pelo modelo civilizador musical em fins do século XVIII. Revista Brasileira de Música, Rio de Janeiro, v. 30, n. 1, p. 43-72, jan./jun. 2017. Disponível em: <https://revistas.ufrj.br/index.php/rbm/article/view/26307>. Acesso em: 24 maio 2021.0103-7595http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/13532Este artigo discute a disputa entre o poder secular e o poder religioso na capitania de São Paulo colonial, no último quartel do século XVIII, pelo modelo musical a ser exercido na igreja da Sé por ocasião da chegada do quarto mestre de capela André da Silva Gomes. Aborda os modelos comunicativos em jogo e como a música, a partir de sua expressividade calcada no modelo retórico, incluindo as tópicas, poderia representar o poder divino (o estilo antigo, mais próximo a um modelo barroco) ou o poder secular ilustrado (o estilo moderno, mais afeito ao modelo musical rococó-clássico). “Civilizar” os paulistas passava também pelo controle do modelo comunicacional musical, ligado não só ao caráter (ethos) da obra, mais suscitado por uma gama de afetos (pathos) articulados a partir das possibilidades expressivas do texto religioso ou profano. Mais do que uma disputa estético-estilística, dominar as estratégias sensíveis era governar também as almas e os corações dos ouvintes e, desse modo, controlar um modelo de conduta social.pt-BRabertoHistória da música brasileiraMúsica do Brasil colonialRetórica musicalMusical styleAestheticsPoder religioso e poder secular no embate pelo modelo civilizador musical em fins do século XVIII.Artigo publicado em periodicoOs trabalhos publicados pela Revista Brasileira de Música estão licenciados sob uma licença Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 Internacional. Fonte: Revista Brasileira de Música <https://revistas.ufrj.br/index.php/rbm/index>. Acesso em: 11 maio 2021.https://doi.org/10.47146/rbm.v30i1.26307