Gomes, Adriano PintoLage, Carmem MirandaFreitas, Luiza Duarte de2022-07-142022-07-142022FREITAS, Luiza Duarte de. Arquitetura escolar infantil em contêiner: desempenho e sustentabilidade. 2022. 137 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Engenharia das Construções) - Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/15055Programa de Pós-Graduação em Engenharia das Construções. Departamento de Engenharia Civil, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.A escolha do tema deste trabalho justifica-se pela tentativa de amenização na quantidade de contêineres marítimos que se encontram abandonados nos portos brasileiros e pela proposição de mais uma alternativa de construção para escolas públicas tendo em vista o déficit de vagas na educação infantil. Por um lado, os contêineres possuem vida útil destinada ao transporte de mercadorias por aproximadamente 15 anos e após esse período são abananados nos portos de todo o mundo, o que representa um grande impacto ambiental. Por outro lado, a educação infantil em creches e pré-escolas é um direito social garantido às crianças de zero a seis anos conforme artigos 6°, 7° (inciso XXV), 208 (inciso IV) e 211 da Constituição Federal da República promulgada em 1988. Entretanto, apesar de todo o respaldo legal existente, a rede pública não consegue suprir toda a demanda e, entre os fatores pelos quais isso acontece, podemos incluir a falta de estrutura física disponível. Assim, os equipamentos ociosos poderiam ser destinados à construção de creches e escolas infantis, uma vez que seu uso também se justificaria pela rapidez na execução, já que os contêineres chegariam parcialmente prontos ao canteiro de obras. Dessa forma, após a revisão bibliográfica sobre arquitetura escolar, construção em contêiner e desempenho térmico, foi elaborado um projeto arquitetônico de uma escola infantil estruturada em contêiner considerando as diretrizes de construção da zona bioclimática 3 e considerando as diretrizes metodológicas dos estudos de caso levantados no Capítulo 2. Foi também realizada a simulação computacional do projeto utilizando-se a versão 9.6 do programa EnergyPlus para avaliação do desempenho térmico da modulação proposta. Após a simulação, constatou-se que a edificação atendeu aos critérios mínimos da norma de desempenho NBR 15.575 (2013/ Em: 2021), porém pode não apresentar conforto térmico aos ocupantes nos períodos mais quentes e mais frios do ano em implantações localizadas na zona bioclimática 3. Constatou-se também a necessidade de reforço estrutural quando da retirada de uma das faces dos contêineres.pt-BRabertoArquitetura - arquitetura escolar infantilEdificações em contêineresConstrução modularDesempenho térmicoDissertacaoAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 06/07/2022 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.