Silva, André Talvani Pedrosa daSilva, Albená Nunes daPinto, Kelerson Mauro de CastroFortunato, Ayla Karine2020-02-132020-02-132019FORTUNATO, Ayla Karine. Elevação do padrão inflamatório sistêmico após sessão de treino de força em jovens treinados e não treinados. 2019. 73 f. Dissertação (Mestrado em Saúde e Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Escola de Nutrição, Ouro Preto, 2019.http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/11895Programa de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto.Os exercícios de força são considerados parte fundamental do treinamento físico, sendo a hipertrofia muscular esquelética uma das principais adaptações a este tipo de treinamento. A resposta inflamatória é um processo essencial para o remodelamento do tecido muscular estriado esquelético sendo, ao lado dos diferentes parâmetros de treinamento, fatores definidores da hipertrofia do tecido muscular. O objetivo do estudo foi quantificar as respostas bioquímicas e imunológicas após uma sessão de treinamento para hipertrofia muscular esquelética em indivíduos treinados e não treinados em exercício de força. Vinte voluntários, realizaram 4 séries de 8 a 10 repetições em 3 exercícios de musculação (leg press, cadeira extensora e cadeira flexora), a 65% de 1 repetição máxima com intervalo de 90 segundos, sendo a duração da execução de cada repetição de 5 segundos (2 segundos para a ação muscular concêntrica por 3 segundos para a ação muscular excêntrica). As amostras sanguíneas foram coletadas imediatamente antes, após, 2 e 24 horas após o final da sessão de treino. Os resultados mostraram que a concentração de lactato aumentou imediatamente após a sessão e retornou aos valores iniciais 2 horas após o treino. Em relação à creatina quinase houve um aumento em 2 e 24 horas após a sessão, em comparação com o pré treino para o grupo não treinado, e no grupo treinado sua concentração elevou-se apenas 24 horas após a sessão. Quanto ao leucograma, houve um aumento na população de linfócitos e monócitos após a sessão de treino e elevação dos neutrófilos após 2 horas. Ao término de 24 horas da sessão, todas as células retornaram ao seu nível de normalidade. A sessão de treinamento de força elevou os níveis plasmáticos de Apelina e da FABP3 em ambos os grupos, sendo observado aumento do BDNF apenas nos indivíduos treinados. Como conclusão, sugere-se que o treinamento de força, segundo os parâmetros deste protocolo, eleva o perfil inflamatório sistêmico após o treinamento de força objetivando hipertrofia.pt-BRabertoHipertrofiaInflamaçãoCitocinasElevação do padrão inflamatório sistêmico após sessão de treino de força em jovens treinados e não treinados.DissertacaoAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 06/12/2020 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.