Rocha, Karinne Nancy SenaBatista, Eduardo Expedito ValerianoSilva, Vitor Augusto Alves daMedeiros, Daniela Virgínia Rios Dias deSilveira, Emanuela Pontes PereiraPereira, Rosimar Gonçalves XavierBraga, Regiane Helena MedeirosSouza, José Helvécio Kalil de2021-12-062021-12-062020ROCHA, K. N. S. et al. A depressão perinatal e o impacto que as intervenções nutricionais podem ter sobre os sintomas depressivos. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v. 29, n. 2, p. 93-107, dez. 2019/jan. 2020. Disponível em: <https://www.mastereditora.com.br/periodico/20200105_095332.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2021.2317-4404http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14066A depressão é a principal causa de deficiência mental em todo o mundo, afetando cerca de 121 milhões de pessoas por ano, acometendo mais mulheres, que têm duas a três vezes maior risco que os homens. A depressão perinatal é uma doença mental, cujo risco das mulheres de desenvolverem transtorno depressivo maior (TDM) durante a gravidez pode chegar a 20%. Até 20% das mulheres grávidas demonstram sintomas depressivos, e a prevalência diminui ligeiramente de 12 a 16 por cento pós-parto. A depressão pós-parto varia entre a psicose da maternidade e a bluose. As mulheres com depressão pré natal têm maior risco de complicações na gravidez, incluindo pré-eclâmpsia, dificuldades de nascimento para mãe e filho e depressão pós-parto. Mulheres que tiveram um quadro depressivo maior anterior à gravidez são mais prováveis de desenvolverem depressão pós-parto do que mulheres que não apresentavam sintomas de depressão antes da gravidez, sugerindo que essas vias provavelmente contribuem para a depressão perinatal. As intervenções nutricionais têm um papel fundamental sobre os sintomas depressivos, os alimentos não são apenas necessários como metabólicos combustíveis para o corpo, mas também influenciam nas funções cerebrais incluindo mente e cognição. Alimentos podem aumentar bem-estar, tanto físico como emocional e a disponibilidade do triptofano, por exemplo, pode representar um elemento para o humor e funcionamento cognitivo, devido ao seu papel como precursor da produção do neurotransmissor serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT). Intervenções nutricionais têm o potencial para servir como medidas preventivas e medidas de tratamento para depressão, visto que o uso profilático de medidas nutricionais pode reduzir a incidência de depressão perinatal e medidas nutricionais pode servir como uma solução primária para depressão leve e como medida adjuvante em casos graves de depressão. Além disso, intervenções nutricionais podem ser um método seguro e econômico para aliviar a depressão durante a gravidez. A nutrição é essencial para o cérebro normal incluindo o funcionamento adequado dos neurotransmissores, que pode ser um elemento chave da conexão entre nutrição e depressão. Estado nutricional, particularmente ácidos graxos, folato e vitamina B12, demonstraram afetar os sintomas depressivos. Os alimentos que interferem no humor são geralmente resumidos como alimentos que possuem a propriedade de proteger o tecido cerebral de insultos por causa do estresse oxidativo e apoiar a síntese de neurotransmissores serotonina, adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina), que derivam do amino precursor ácidos triptofano, fenilalanina e tirosina.pt-BRabertoManejo nutricionalFisiologiaDiet therapyPhysiologyA depressão perinatal e o impacto que as intervenções nutricionais podem ter sobre os sintomas depressivos.Perinatal depression and the impact interventions may have on depressive symptoms.Artigo publicado em periodicoO periódico Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research permite que o Repositório Institucional da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) deposite uma cópia eletrônica dos artigos publicados por esse periódico em que ao menos um dos autores faça parte da comunidade cientifica da UFOP. Fonte: Licença concedida mediante preenchimento de formulário em 16 out. 2014.