Andrade, Ângela LeãoValverde, Thalita MarcolanDomingues, Rosana ZacariasGomes, Aline Alexandrina2022-04-112022-04-112022GOMES, Aline Alexandrina. Síntese, caracterização físico-química e avaliação da hematocompatibilidade, in vitro, de nanopartículas de magnetita. 2022. 63 f. Dissertação (Mestrado em Química) - Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14858Programa de Pós-Graduação em Química. Departamento de Química, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto.Pesquisas em nanobiotecnologia têm evoluído nos últimos anos. Na área médica, por exemplo, nanopartículas magnéticas têm sido estudadas como agentes de contraste, bioensaios magnéticos, e como carreadoras de fármacos associados à terapia de hipertermia. Sínteses de nanopartículas magnéticas estão sendo feitas com objetivo de obter materiais superparamagnéticos, com formas uniformes, no caso esféricas, potencial magnético e de aquecimento satisfatórios sob campo magnético oscilante, externamente aplicado, e capacidade de adsorver fármacos na sua estrutura para serem usadas como material de transporte para células tumorais. Essas caraterísticas fazem com que essas nanopartículas magnéticas possam ser classificadas como materiais multimodais. Estudos de hipertermia com nanopartículas magnéticas podem ser usados de forma auxiliar aos tratamentos convencionais (quimioterapia e radioterapia). A finalidade do uso da hipertermia, é diminuir os efeitos colaterais dessas terapias convencionais, já que, a hipertermia consiste em um aumento da temperatura local que pode enfraquecer ou matar as células doentes além de promover a liberação de fármacos diretamente para áreas doentes, potencializando o tratamento. A sensibilidade de células tumorais frente ao tratamento por hipertermia pode ser explicada pelo fato que o tecido tumoral apresenta alterações importantes no microambiente tecidual que prejudica a dissipação do calor. Para que um material possa ser administrado em um organismo vivo, como os materiais usados em hipertermia, é importante avaliar previamente a sua biocompatibilidade por meio de ensaios de biologia celular. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi sintetizar, funcionalizar e revestir nanopartículas magnéticas com polímeros orgânicos a fim de estabilizá-las em soluções aquosas antes do seu uso. Uma análise multivariada foi feita para a obtenção das condições que produzem os menores tamanhos de nanopartículas. A validação do modelo matemático, obtido nessa análise, foi feito pela análise de variância (ANOVA). Caracterizações físico – químicas das partículas sintetizadas e revestidas foram feitas por TEM; HRTEM; Hipertermia; FTIR; DLS; PdI e Potencial Zeta. Adicionalmente, foi realizada uma avaliação biológica por meio do ensaio de hematocompatibilidade in vitro.pt-BRabertohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/Nanopartículas magnéticasTerapia de hipertermiaSínteseFuncionalizaçãoRevestimentoSíntese, caracterização físico-química e avaliação da hematocompatibilidade, in vitro, de nanopartículas de magnetita.DissertacaoAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 21/03/2022 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.