Paula, Hugo Leonardo Barros deCoelho, Emerson FilipinoBarbosa, Davi MólMatta, Marcelo de OliveiraMarins, João Carlos BouzasWerneck, Francisco Zacaron2022-11-012022-11-012021PAULA, H. L. B. de et al. Indicadores multidimensionais do potencial esportivo de jovens futebolistas. Revista Brasileira de Futebol, v. 14, n. 2, p. 49–68, 2021. Disponível em: <https://rbf.ufv.br/index.php/RBFutebol/article/view/350/242>. Acesso em: 11 out. 2022.1983-7194http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/15721Introdução: O processo de identificação, seleção e desenvolvimento de um jovem futebolista requer análises de fatores relevantes para que o mesmo alcance seu melhor desempenho. Devido aos altos investimentos no futebol, pesquisadores têm investigado quais são os critérios utilizados pelos treinadores neste processo. Objetivo: Comparar indicadores multidimensionais do talento esportivo em jovens futebolistas classificados como alto e baixo potencial esportivo, de acordo com a percepção subjetiva dos treinadores. Metodologia: O estudo contou com 188 futebolistas das categorias sub13 (n=41), sub15 (n=95) e sub17 (n=52) do Projeto Futebol-UFJF, com treinamento regular nos últimos seis meses. Participaram como avaliadores sete técnicos formados em Educação Física, com idade média de 25,4 ± 2,2 anos e com experiência na modalidade de 3,2 ± 2,6 anos. Os futebolistas foram submetidos a uma bateria de testes para avaliação de indicadores antropométricos, físico-motores, psicológicos, socioambientais, maturacionais, técnicos e táticos. Os treinadores classificaram os seus atletas quanto ao potencial para desempenho no futuro numa escala de um (ruim) a cinco (excelente), sendo classificados como alto potencial (quatro e cinco: n=75) e baixo potencial (um a três: n=113). O tratamento estatístico empregado foi o teste t de Student com nível de significância de 5% e o d de Cohen para avaliação do tamanho do efeito. RESULTADOS: Os futebolistas de alto potencial foram mais rápidos na corrida de 10 m (s) (1,78 ± 0,15 vs. 1,82 ± 0,12; p=0,05) e mais ágeis (s) (7,7 ± 0,5 vs. 8,0 ± 0,5; p=0,001), apresentaram maior experiência esportiva nas variáveis idade de início (anos) (7,1 ± 2,3 vs. 8,3 ± 3,0; p=0,005) e tempo de prática (anos) (7,4 ± 2,8 vs. 6,3 ± 3,2; p=0,03), maiores valores de confiança/motivação (2,30 ± 0,54 vs. 2,11 ± 0,51; p=0,03) e livre de preocupação (1,44 ± 0,71 vs. 1,23 ± 0,70; p=0,04), maior conhecimento tático declarativo (pts) (6,8 ± 0,6 vs. 6,5 ± 0,7; p=0,002) e melhor desempenho no teste de habilidade técnica de drible (s) (10,80 ± 0,80 vs. 11,35 ± 1,60; p=0,01). Conclusões: Jovens futebolistas de alto potencial apresentaram melhores resultados em indicadores físico-motores (velocidade e agilidade), psicológicos (confiança/motivação e livre de preocupação), socioambientais (idade de início e tempo de prática) e tático-técnico (conhecimento tático declarativo e habilidade de drible) quando comparados aos futebolistas de baixo potencial.pt-BRabertoFutebolTalento esportivoExpertiseTreinadoresIndicadores multidimensionais do potencial esportivo de jovens futebolistas.Multidimensional indicators of sporting potential of young soccer players.Artigo publicado em periodicoOs trabalhos publicados no periódico Revista Brasileira de Futebol estão sob licença Creative Commons que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Fonte: Revista Brasileira de Futebol <http://www.seer.ufv.br/seer/rbf/index.php/RBFutebol/index>. Acesso em: 03 maio 2022.