Maciel, Emílio Carlos Roscoe2022-03-282022-03-282020MACIEL, E. C. R. O tempo conjurado: sobre “Para mascar com chiclets”, de João Cabral de Melo Neto. Eixo Roda, Belo Horizonte, v. 29, n. 4, p. 12-32, 2020. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/o_eixo_ea_roda/article/view/16878/1125613849>. Acesso em: 25 ago. 2021.2358-9787http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14755Leitura de “Para mascar com chiclets”, de João Cabral de Melo Neto (1998), este ensaio explora as complexidades sintáticas e figurativas do poema, tomando como ponto de partida as tensões entre a aposta anti-ilusionista da poesia moderna e as intimações antropomórficas e alucinatórias da tradição lírica ocidental. Ato contínuo, ao destacar a sutil trama de interrupções que atravessa os versos, tenta-se mostrar como, neste poema, o senso de uma clivagem insuperável separando homem e tempo se dá ver menos como enunciado explícito do que como uma estranha solução de compromisso entre resistência e abstração, prosaico e sublime, na qual o mergulho obsessivo e mecânico na pura repetição torna-se o atalho inesperado para um bizarro ritual autodestitutivo.pt-BRabertoLíricaAntropomorfismoTropoLyricAntropomorphismO tempo conjurado : sobre “Para mascar com chiclets”, de João Cabral de Melo Neto.Conjured Time : on João Cabral de Melo Neto’s “Para mascar com chiclets”.Artigo publicado em periodicoEste artigo está sob uma Licença Creative Commons que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Fonte: o PDF do artigo.https://doi.org/10.17851/2358-9787.29.4.12-32