"O povo colonizado não está sozinho" : Terceiro Mundo, anti-imperialismo e revolução nas páginas da revista Tricontinental (1967- 1976).
dc.contributor.advisor | Reis, Mateus Fávaro | pt_BR |
dc.contributor.author | Generoso, Lídia Maria de Abreu | |
dc.contributor.referee | Reis, Mateus Fávaro | pt_BR |
dc.contributor.referee | Fernandes, Luiz Estevam de Oliveira | pt_BR |
dc.contributor.referee | Costa, Adriane Aparecida Vidal | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2018-12-20T13:22:12Z | |
dc.date.available | 2018-12-20T13:22:12Z | |
dc.date.issued | 2018 | |
dc.description | Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto. | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente dissertação consiste em um estudo da revista Tricontinental, órgão teórico da Organização de Solidariedade dos povos de África, Ásia e América Latina (OSPAAAL), revista de política e teoria marxista publicada em Cuba a partir de 1967, aqui analisada em suas 48 primeiras edições. Buscaremos demonstrar que a publicação se tornou importante espaço de debate e reflexão sobre a situação política e cultural dos três continentes, a partir de uma perspectiva revolucionária e anti-imperialista. Considerando as profundas diferenças políticas, culturais e econômicas entre os locais envolvidos, indagamos de que modo foi possível construir uma publicação capaz congregar e mobilizar grupos tão distintos. Nesse sentido, as edições da Tricontinental permitem-nos um olhar privilegiado sobre as esquerdas latino-americanas, africanas e asiáticas e, principalmente, sobre o estabelecimento de uma aliança política de dimensões globais entre elas, marcada por fortes laços de solidariedade. Defenderemos nestas páginas que um dos pilares do projeto editorial da Tricontinental consistiu precisamente em, por meio da promoção do debate e da reflexão, tecer os laços políticos, intelectuais e discursivos que deveriam unir os três continentes em torno de um projeto comum de libertação para a África, a Ásia e a América Latina; suas páginas permitem delinear, portanto, as aspirações, sucessos, contradições e limites desse projeto. Na medida em que foi responsável pela produção e circulação de materiais políticos, culturais e teóricos, a revista operou precisamente na interseção entre os domínios da política externa e da política cultural, e atuou, também, como importante espaço para defesa e legitimação da Revolução Cubana. | pt_BR |
dc.description.abstracten | This dissertation consists on a study of the Tricontinental journal, theoretical body of the Organization of Solidarity of the People of Africa, Asia and Latin-America (OSPAAAL), published in Cuba since 1967. Here, we analyze the first 48 editions of the journal. Our objective is to demonstrate that this publication became an important space for debate and reflection on the political and cultural situation in these three continents, from a revolutionary anti-imperialistic perspective. Considering the profound political, economical and cultural differences between the locations involved, we inquire how it was possible to congregate and mobilize groups that were so distinct. In this sense, the Tricontinental journal allows us to look into the Latin-American, African and Asian lefts, and most importantly, into the establishment of a political alliance with global dimensions between them. We argue on these pages that the pillars of the Tricontinental editorial project consisted precisely on promoting a debate to weave the ties towards a common liberation project for Africa, Asia and Latin-America. In this manner, Tricontinental allow us to delineate the aspirations, successes, contradictions and limits of such project. As the magazine was responsible for production and circulation of policial, cultural and theoretical material, it operated on the intersection of foreign policy and cultural policy, and acted also as important space for the defense and legitimation of the Cuban Revolution. | pt_BR |
dc.identifier.citation | GENEROSO, Lídia Maria de Abreu. "O povo colonizado não está sozinho" : Terceiro Mundo, anti-imperialismo e revolução nas páginas da revista Tricontinental (1967- 1976). 2018. 217 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/10607 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | aberto | pt_BR |
dc.rights.license | Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 19/12/2018 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação. | pt_BR |
dc.subject | Áreas subdesenvolvidas | pt_BR |
dc.subject | África - história | pt_BR |
dc.subject | Ásia - história - sec. XX | pt_BR |
dc.subject | Política e cultura | pt_BR |
dc.subject | América Latina - história | pt_BR |
dc.title | "O povo colonizado não está sozinho" : Terceiro Mundo, anti-imperialismo e revolução nas páginas da revista Tricontinental (1967- 1976). | pt_BR |
dc.type | Dissertacao | pt_BR |