Glauber Rocha : a eztetyka da fome e suas contradições internas.
Nenhuma Miniatura Disponível
Data
2015
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
O objetivo deste trabalho é realizar uma avaliação crítica sobre a obra de Glauber Rocha (1939/1981). Na busca para desenvolver o que ele denominou de A Eztetyka da fome, Glauber discute através do seu cinema alguns elementos centrais como fome, violência e povo; introduz no seu discurso político uma linguagem onde aparecem expressões como homem civilizado/cultura civilizada em oposição ao terceiro mundo, subdesenvolvimento e miserabilismo e; trabalha o sincretismo religioso dentro de sua estética, sincretismo este resultante das relações ocorridas entre o catolicismo, a cultura negra e a do sertanejo, que o cineasta definia como religiosidade popular e que poderia servir como instrumento de potencialização da revolução .
Sendo a obra do cineasta bastante extensa, tomo como referência para a elaboração da dissertação, o período que vai desde o seu primeiro filme de longa metragem Barravento (1962), passando pelo seu livro Revisão Crítica do Cinema Brasileiro (1963), o filme Deus e o diabo na terra do sol (1964), e o manifesto A eztetyka da Fome (1965), tema básico dentro da dissertação. Depois abordo também de forma rápida os filmes Terra em Transe (1967), O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1969), e o seu novo manifesto A Estética do Sonho (1971), usando esse período como indicação de que Glauber iniciava uma autocrítica em relação à sua estética anterior e saía em busca de outros caminhos.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Fome, Pós- colonialismo e arte, Sincretismo - religião
Citação
SOUZA, George Abner de Figueiredo. Glauber Rocha: a eztetyka da fome e suas contradições internas. 2015. 138 f. Dissertação (Mestrado em Estética e Filosofia da Arte) - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2015.