A Capoeira Angola como espaço de resistência epistêmica : os cantos de capoeira como possíveis transmissores de uma cronosofia afro brasileira.
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Data
2020
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Resumo
A ideia de tempo é parte fundamental do trabalho dos historiadores e, sob a batuta destes o tempo histórico é dividido em passado, presente e futuro. A importância desse tempo linear, universal e progressivo para o código da disciplina histórica é enorme. Trata-se de uma concepção que subalternizou outras temporalidades à sua historicidade modernista. Assim, buscamos analisar as insuficiências teóricas da cronosofia modernista da disciplina histórica para identificar e compreender as cronosofias marginalizadas em jogo no Brasil. Analisamos os elementos históricos que a população afro-brasileira produz propondo olhar para os espaços e performatividades em que acontecem, organizadas na Capoeira Angola. Defendemos que o canto e o jogo da Capoeira além de conhecimento histórico também é manifestação de resistência epistêmica e cronosófica desse povo.
Descrição
Palavras-chave
Temporalidades afro-brasileiras, Cronosofias, Capoeira Angola, Epistemicídio, Resistência epistêmica
Citação
TEIXEIRA, A. de. O. G.; FREIXO, A. de. L. A Capoeira Angola como espaço de resistência epistêmica: os cantos de capoeira como possíveis transmissores de uma cronosofia afro brasileira. Ponta de Lança, v. 14, n. 26, p. 192-212, jan./jun. 2020. Disponível em: <https://seer.ufs.br/index.php/pontadelanca/article/view/12490>. Acesso em: 25 ago. 2021.