Livro inútil ou Museu da Memória? : modernismo e identidade nacional em confissões de Minas.

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Data

2014

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Resumo

Esta leitura de Confissões de Minas, primeira reunião de prosas de Carlos Drummond de Andrade, centra-se em dois fatores: o primeiro é a declaração do próprio autor sobre a intenção de construir um livro inútil, um termo que caracteriza o comentário leve da crônica e o segundo é a organização do livro em sessões temáticas que nos permite pensá-lo como um museu que organiza textos do passado escritos em momentos distintos. A partir destas perspectivas, utilizamos os pressupostos como os de Antonio Candido e João Adolfo Hansen presentes na Fortuna Crítica deste livro de Drummond a fim de discutir as escritas da memória drummondiana. Demais teóricos como Benedict Anderson e Hans-Georg Gadamer nos ajudam a fundamentar sobre as multifacetas do museu assimiláveis ao nosso objeto de estudo, compreendido como arquivo do modernismo brasileiro que reúne aspectos desde o movimento de vanguarda dos anos 20 ao poeta engajado de Sentimento de Mundo.

Descrição

Programa de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.

Palavras-chave

Modernismo, Identidade - conceito filosófico - na literatura, Carlos Drummond de Andrade, Memória

Citação

SOARES, Fernando César. Livro inútil ou Museu da Memória?: modernismo e identidade nacional em confissões de Minas. 2014. 87 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2014.

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