Organicismo musical a partir do juízo teleológico kantiano.

dc.contributor.advisorNachmanowicz, Ricardo Mirandapt_BR
dc.contributor.authorSouza, Demétrius Alexandre da Silva
dc.contributor.refereeNachmanowicz, Ricardo Mirandapt_BR
dc.contributor.refereeVieira, Vladimir Menezespt_BR
dc.contributor.refereeAssumpção, Gabriel Almeidapt_BR
dc.date.accessioned2023-01-24T16:56:42Z
dc.date.available2023-01-24T16:56:42Z
dc.date.issued2022pt_BR
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractO objetivo principal deste trabalho é propor a utilização do juízo teleológico de Kant – tal como apresentado na Crítica da faculdade de julgar (1790) – enquanto ferramenta conceitual para compreensão da obra musical entendida como objeto estético autônomo no interior do paradigma organicista. Para tanto, pareceu-nos necessário, em primeiro lugar, analisar a filosofia da música kantiana e averiguar suas afinidades com o discurso da autonomia da música. Em segundo lugar, acompanhamos de um ponto de vista histórico e conceitual, a transição da heteronomia à autonomia musical. E, por fim, apresentamos o pensamento de Kant sobre teleologia e organismo contidos na obra supracitada com vistas a explicitar alguns de seus pormenores técnicos e também com vistas à abertura provocada pela aplicação destes conceitos em áreas diversas daquelas nas quais o filósofo efetivamente as aplicou. A realização deste itinerário nos permitiu mobilizar elementos teóricos suficientes para sustentar nossa proposta: as propriedades de uma finalidade interna, bem como a de um força formativa – características distintivas dos seres organizados – podem ser transferidas para a obra musical mediante o recurso heurístico da analogia e fornecer assim, uma modo de pensar a autonomia da música na sua estreita relação com o organicismo ao mesmo tempo em que é coerente com as exigências da filosofia crítica e com o testemunho histórico. Concluímos que, se a filosofia da música kantiana não compreende a música como obra autônoma e, em certo sentido, não a compreende como bela arte, a teoria dos organismos e do juízo teleológico deste autor, dada a convergência histórica das noções de autonomia e organicidade, oferece subsídios para que possamos compreendê-la como tal.pt_BR
dc.description.abstractenThe main goal of this research is to propose the use of Kant’s teleological judgment, as is presented in the Critique of the power of judgment (1790), as a conceptual tool for the comprehension of the musical work as an autonomous aesthetic object in the context of the organicistic paradigm. For doing so, it seemed necessary, in the first place, to analyze the Kantian philosophy of music and check out its affinities with the discourse of autonomy of music. Secondly, we followed, from an historical and conceptual point of view, the transition from heteronomy to autonomy of music. And, at last, we presented Kant’s thought about teleology and organisms contained in the cited work, so that we could make explicit some of its technique details and also make explicit some openingfor the application of these concepts in different areas from those in which he effectively applied them. The realization of this itinerary allowed us to mobilize sufficient theorical elements for the sustentation of our proposal: The properties of internal finality, as well as the property of formative force, characteristics which distinguishes the organized beings, can be transferred to music work by means of analogy as an heuristic resource, providing, thus, a way of thinking about autonomy of music, in its close relation to organicism, which is coherent, at the same time, with the exigencies of critical philosophy, as well as with historical testimony. We conclude that, if Kant’s philosophy of music does not comprehend music as an autonomous work of art, and, in some sense it doesn’t even comprehend it as fine art, his theory of teleological judgment and of organism, provide us resources so we can comprehend it as such.pt_BR
dc.identifier.citationSOUZA, Demétrius Alexandre da Silva. Organicismo musical a partir do juízo teleológico kantiano. 2022. 204 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/16021
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 12/01/2023 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectImmanuel Kantpt_BR
dc.subjectMúsica - filosofia e estéticapt_BR
dc.subjectJuízo - estéticapt_BR
dc.subjectMúsica e filosofiapt_BR
dc.titleOrganicismo musical a partir do juízo teleológico kantiano.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR

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