Sociabilidade e relações econômicas de mulheres forras na vila de Pitangui : (1750-1820).

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Data
2017
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Resumo
A presente dissertação teve como objetivo central investigar as redes sociais e econômicas tecidas pelas mulheres alforriadas da vila de Pitangui, no período de 1750 a 1820. Para tanto, utilizamos inventários post mortem, testamentos e ações cíveis como fontes primárias em nossa pesquisa, no intuito de compreender os espaços de atuação destas mulheres no ceio da localidade em questão. Mostraremos que elas mantiveram relações com pessoas de diferentes segmentos sociais a partir dos ofícios desempenhados no ambiente urbano, no contato com a vizinhança, nas irmandades leigas e quando acessaram a justiça para resolver algum conflito. Através da análise qualitativa e quantitativa, fomos capazes de reconhecer, igualmente, o universo material vivenciado pelas libertas, como a composição da casa, da família, do vestuário, da religiosidade, dos cativos em posse, do pecúlio e outros. Compreendemos que, tanto o acesso aos bens materiais quanto à justiça, através das demandas judiciais, refletem o processo de inserção social da população feminina egressa do cativeiro, importante forma de legitimação o status social alcançado e distanciamento da escravidão.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Escravos, Escravos libertos, Economia, Mulheres - condições sociais, Pitangui - MG
Citação
MIRANDA, Ana Caroline Carvalho. Sociabilidade e relações econômicas de mulheres forras na vila de Pitangui: (1750-1820). 2017. 148 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2017.