Decolonialismo e crítica à história única : possibilidades para a historiografia sobre os povos originários do Brasil.

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Data
2018
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Resumo
Ao longo da coexistência entre as populações originárias brasileiras e a sociedade envolvente, desde a invasão e colonização portuguesas, chegando à contemporaneidade, foi construída uma narrativa que optou por negativar e ou ausentar os povos originários da sua realidade dentro do território. Essa narrativa, se estruturou a partir da negação do não-europeu, desde o século XVI e sobre concepções de grupos letrados, principalmente historiadores e literários. Em mesma medida, ações do Estado incidiram sobre a existência dessa população. Entre não reconhecer suas identidades, tentar assimilá-las e exterminá-las, de forma sistematizada, a sociedade envolvente se propôs a excluir e silenciar as suas vozes. Este trabalho procura, a partir de reflexões decoloniais e críticas à história única, analisar essa relação nociva através do tempo, em sua forma narrada e a partir da incongruente política de proteção às populações originárias no Brasil. Procura-se, a partir das reflexões e argumentações propostas, uma saída para a escrita da história sobre essas populações e por uma forma de restituir a elas seu espaço enunciação e de diálogo.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Brasil - história, Nativos, Davi Kopenawa, 1956, História
Citação
GOMES, Geisiane Anatólia. Decolonialismo e crítica à história única : possibilidades para a historiografia sobre os povos originários do Brasil. 2018. 154 f. Dissertação (Mestrado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018.