Utilização conjunta de dados de fraturas e lineamentos para indicação de fatores de zoneamento de aquíferos fraturados.

Resumo

O traçado de lineamentos tem sido utilizado para inferir trends estruturais, tratando-se de uma etapa preliminar nos estudos de aquíferos fraturados. Objetivando avaliar a utilização dessa ferramenta para zoneamento de aquíferos fraturados, adotou-se o seguinte método: análise de fraturas; elaboração de mapas de lineamentos em várias escalas; e elaboração de rosetas de lineamentos para unidades litológicas e geomorfológicas. Os resultados indicam que: o levantamento sistemático de fraturas é fundamental para confirmar a correlação entre trends de lineamentos e de fraturas; dados de fraturas devem ser coletados nos vários tipos litológicos de uma região, pois alguns grupos de fraturas podem ser exclusivos ou mais frequentes em determinadas unidades litológicas; os lineamentos devem ser interpretados em várias escalas, incluindo as de detalhe compatível com o objetivo do estudo; as rosetas de soma de comprimentos dos lineamentos são mais adequadas para identificar as intensidades dos vários trends; mapas litológicos e morfológicos (formas de relevo, ICR e padrões de drenagens) devem ser testados para delimitar domínios estruturais (zoneamento) em aquíferos fraturados. Concluiu-se que, com a identificação de trends de fraturas e de lineamentos, bem como de fatores que podem ajudar na delimitação de regiões com configurações distintas de fraturas, um passo importante foi dado para se chegar à delimitação de domínios estruturais em aquíferos fraturados. Essa delimitação é fundamental para elaboração de modelo hidrogeológicos e minimização de riscos em obras de engenharia.

Descrição

Palavras-chave

Serra do Mar, Litoral Norte do Estado de São Paulo, North Coast of the State of São Paulo

Citação

CARVALHO, A. M de et al. Utilização conjunta de dados de fraturas e lineamentos para indicação de fatores de zoneamento de aquíferos fraturados. Águas Subterrâneas, v. 35, n. 2, artigo e-30006, 2021. Disponível em: <https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/30006>. Acesso em: 29 abr. 2022.

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