A construção da identidade nacional em O vendedor de passados.

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Data
2011
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Resumo
Propomos analisar o romance O vendedor de passados, do angolano José Eduardo Agualusa, em que estão presentes fatores ligados à construção de Angola enquanto nação, sendo ficcionalizados como desejo de construção de uma nova identidade nacional através da falsificação de novos passados. Desta forma, O vendedor de passados pode ser lido como uma metaficção historiográfica, termo cunhado por Linda Hutcheon (1988), uma vez que a obra ficcional se volta para o passado não para recontá-lo como reconstituição, mas para reconstruí-lo com base no que poderia ter acontecido, sob um viés crítico, atribuindo, assim, ao discurso historiográfico uma nova significação. Refletimos, ainda, sobre a construção da memória, inerente à ideia de construção da identidade nacional angolana presente na narrativa de Agualusa, abordando, também, a problemática da pós-modernidade que perpassa o romance, sobretudo se investigarmos a temática da obra, bem como os fatores utilizados para que ela seja composta – fatores como ironia, paródia e a presença do passado, que de acordo com Hutcheon são características essenciais das obras que compõem a chamada pós-modernidade
Descrição
Palavras-chave
Identidade, Nação, Memória, Metaficção historiográfica, Pós-modernismo
Citação
CARVALHO, M. A. de.; PERPÉTUA, E. D. A construção da identidade nacional em O vendedor de passados. Nau Literária: crítica e teoria de literaturas, v. 7, n. 1, p. 3-17, 2011, Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/NauLiteraria/article/view/20607/13344>. Acesso em: 05 dez. 2012.