Crenças de coordenação e a impenetrabilidade da crise ambiental.

dc.contributor.advisorCardoso, Guilherme Araújopt_BR
dc.contributor.advisorNoronha, Daniel de Luca Silveira dept_BR
dc.contributor.authorGonçalves, Vinícius
dc.contributor.refereeCardoso, Guilherme Araújopt_BR
dc.contributor.refereeNoronha, Daniel de Luca Silveira dept_BR
dc.contributor.refereePetterson, Bruno Batistapt_BR
dc.contributor.refereeSegundo, Luiz Helvécio Marquespt_BR
dc.date.accessioned2023-05-05T20:12:36Z
dc.date.available2023-05-05T20:12:36Z
dc.date.issued2022pt_BR
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractOs problemas ambientais gerados pelo comportamento das sociedades humanas foram identificados há mais de dois séculos, quando se notou que uma demanda irrestrita não é condizente a um sistema limitado pelas leis ecológicas. Esta crise ambiental se perpetua pois não há uma coesão quanto ao seu reconhecimento, não havendo um consenso em como a enfrentar. As pesquisas que apontam sua gravidade são rebatidas por argumentos que negam sua existência, os representantes destes argumentos negacionistas são impenetráveis aos fenômenos que a comprovem. Desta forma, a crise ambiental continua a se agravar, a resistência presentes em certos grupos socioculturais está incrustada no próprio comportamento destes; já que a permanência de determinados hábitos nocivos ao ambiente, demonstram estar além das possibilidades de mudança, disponíveis pelo avanço tecnológico e científico da sociedade atual. A intencionalidade compartilhada proposta por Michael Tomasello, é uma capacidade cognitiva unicamente humana e compõe sua teoria da evolução social, ela determina os mecanismos de cognição social que emergiram durante a história evolutiva humana, estes possibilitaram a produção, acúmulo e a transmissão de cultura. Dentro deste contexto evolutivo os argumentos negacionistas são observados sob uma nova perspectiva, mediante sua eficiência em explorar as crenças que coordenam determinados grupos. Derivadas da intencionalidade compartilhada, as crenças de coordenação são um dos principais fatores para o surgimento da organização social, assim elas apresentam um potencial para uma nova aproximação do problema da crise ambiental que se enraíza na forma com que os seres humanos se relacionam entre si, em relação ao seu grupo sociocultural, e também com seu ambiente.pt_BR
dc.description.abstractenThe environmental problems generated by the behavior of human societies were identified more than two centuries ago, when it was noticed that unrestricted demand is not consistent with a system limited by ecological laws. This environmental crisis is perpetuated because there is no cohesion in its recognition, and there is no consensus on how to face it. The researches that point out its gravity are countered by arguments that deny its existence, the representatives of these negationist arguments are impenetrable to the phenomena that prove it. In this way, the environmental crisis continues to worsen, resistance in certain sociocultural groups is embedded in their own behavior; as the permanence of certain harmful habits to the environment, demonstrate to be beyond the possibilities of change available by the technological and scientific advancement of today’s society. The shared intentionality proposed by Michael Tomasello, is a uniquely human cognitive capacity and composes his theory of social evolution; it determines the mechanisms of social cognition that emerged during human evolutionary history, which enabled the production, accumulation and the transmission of culture. Within this evolutionary context the negationist arguments are observed from a new perspective, through their efficiency in exploring the beliefs that coordinate certain groups. Derived from shared intentionality, coordination beliefs are one of the main factors for the emergence of social organization, thus they present a potential for a new approach to the problem of the environmental crisis that is rooted in the way that human beings relate to each other and, in relation to their socio-cultural group, and also with your environment.pt_BR
dc.identifier.citationGONÇALVES, Vinícius. Crenças de coordenação e a impenetrabilidade da crise ambiental. 2022. 97 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Filosofia, Arte e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/16540
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 14/03/2023 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante.pt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/us/*
dc.subjectEvolução socialpt_BR
dc.subjectNegação - psicologiapt_BR
dc.subjectMichael Tomasellopt_BR
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectDegradação ambientalpt_BR
dc.titleCrenças de coordenação e a impenetrabilidade da crise ambiental.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR
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