Análise paramétrica do regime de fluxo numa barragem de terra assente em solos permeáveis. Estudo de caso : PCH canoa quebrada.
Data
2009
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Editor
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Materiais. Rede Temática em Engenharia de Materiais, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto.
Resumo
O presente trabalho teve por objetivo a avaliação da influência dominante de um depósito de elevada condutividade hidráulica no comportamento do fluxo através das fundações de uma barragem de terra. Neste propósito, foram resgatados vários casos de obras nesta condição de projeto e desenvolvido um amplo estudo dos dados de instrumentação geotécnica da barragem, que subsidiaram a proposição de um modelo de comportamento de fluxo para o estudo de caso analisado. A definição deste modelo foi fundamentada no levantamento, organização e análise dos dados utilizados para o desenvolvimento do projeto em suas diversas fases, nos ensaios de controle de qualidade realizados durante a construção da barragem e nas leituras da instrumentação geotécnica da fase inicial de operação. Os resultados das simulações corroboram uma conclusão geral de que qualquer solução baseada no princípio de implantação de cortinas plásticas de vedação (aplicado em Canoa Quebrada), tendem a propiciar resultados pouco relevantes, independentemente da sua locação em relação ao eixo da barragem ou à profundidade de sua penetração. Estes efeitos mostraram-se tipicamente localizados na região de sua implantação. Verificou-se que a substituição das ensecadeiras incorporadas por aterro compactado proporcionam impactos mais significativos e atenuadores nas condições gerais de fluxo através das fundações permeáveis da barragem estudada.
Descrição
Palavras-chave
Barragens de terra, Simulação numérica, Geotecnia
Citação
MIRANDA, S. A. Análise paramétrica do regime de fluxo numa barragem de terra assente em solos permeáveis. Estudo de caso : PCH canoa quebrada. 2009. 178 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Materiais) – Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2009.