Avaliação das barragens de rejeito brasileiras por meio da análise de agrupamentos k médias.
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Data
2020
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Resumo
Com a evolução tecnológica, tornou-se possível a lavra de minérios cada vez mais pobres em
teor. Dessa forma, a produção de rejeitos oriundos do tratamento de minérios aumentou,
levando à necessidade de ampliação das barragens em número e capacidade para
armazenamento desses resíduos. Como consequência, rupturas barragens de grandes
dimensões passaram a acontecer com uma frequência alarmante, como por exemplo os
episódios de Brumadinho/MG em 2019 e Mariana/MG em 2015. Este artigo tem por objetivo
a aplicação da técnica de estatística multivariada de agrupamento k médias para identificar as
barragens de rejeito cadastradas no Cadastro Brasileiro de Barragens da Agência Nacional de
Mineração que sejam semelhantes àquelas que romperam no país nos últimos anos. A técnica foi aplicada com sucesso e foram identificados seis grupos de barragens. Os grupos 1 e 2
acondicionaram as três últimas barragens de rejeito de mineração que se romperam. Foi
possível notar que muitas das barragens que se encontram em estado de emergência tem
características semelhantes às que se romperam. Essa informação não significa que essas
barragens se encontram em situação instável, mas as mesmas devem ser avaliadas
cuidadosamente.
Descrição
Palavras-chave
Análise estatística de agrupamentos, Cadastro nacional de barragens, Cluster analysis, Brazilian register of dams
Citação
PAULO, E. A. A. de et al. Avaliação das barragens de rejeito brasileiras por meio da análise de agrupamentos k médias. Research, Society and Development, v. 9, n. 9, 2020. Disponível em: <https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/7811>. Acesso em: 29 abr. 2022.