Entre as solidões da casa e do mundo : recolhimentos e acolhimentos domésticos de si e dos outros em época de Covid-19.

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Data
2020
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Resumo
As viagens pelo mundo representavam, antes da pandemia, uma forma de consumo com a prerrogativa de gozo intenso da vida e, também, de provação social. Nas atuais circunstâncias, a casa, menosprezada por muitos sujeitos como meio anti-social, tornou-se o espaço da preservação da vida e o único meio de relações com o mundo exterior. Este ensaio busca realizar um diálogo quanto ao recolhimento doméstico a partir dos escritos literários setecentistas do francês Xavier de Maistre, em justaposição com as reflexões críticas da modernidade líquida de Zygmunt Bauman e dadas interfaces filosóficas com Jacques Derrida. Consideramos, aqui, que estamos vivendo um rito de passagem diante do confinamento e do distanciamento social os quais podem promover metamorfoses nas relações de alteridades consigo mesmo e com o outros. A solidão da casa, expressa nas viagens pelos cômodos físicos e mentais, pode(ria) promover transformações no atos de hospitalidade.
Descrição
Palavras-chave
Quarentena, Viagem, Hospitalidade, Travels, Xavier de Maistre
Citação
BRAGA, H. F.; BRUSADIN, L. B. Entre as solidões da casa e do mundo: recolhimentos e acolhimentos domésticos de si e dos outros em época de Covid-19. Revista Cenário, Brasília, v. 8, n. 14, p. 44-54, jun. 2020. Disponível em: <https://periodicos.unb.br/index.php/revistacenario/article/view/31770>. Acesso em: 25 ago. 2021.