Ground penetrating radar investigation of depositional architecture : the São Sebastião and Marizal formations in the Cretaceous Tucano Basin, Northeastern Brazil.

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Data

2016

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Resumo

Um fator-chave para o avanço no estudo de depósitos fluviais é a aplicação de métodos geofísicos, e o Radar de Penetração no Solo é um método de especial valor. Embora amplamente aplicado em ambientes de rios ativos, em ambientes fluviais consolidados esse tipo de estudo é mais escasso, em contrapartida há uma grande importância em mais estudos de modelos análogos de hidrocarboneto. Por essa motivação, o presente trabalho aplicou o Radar de Penetração no Solo em afloramentos já estudados estratigraficamente nas Formações São Sebastião e Marizal e comparou ambos os resultados, além de definir se a resolução, a penetração e a frequência da antena foram adequadas na área de estudo. Por meio dos resultados, é possível identificar oito radar fácies diferentes, dos quais seis estão relacionadas a ambientes fluviais, uma a ambiente eólico, e a última a ambiente costeiro. Observou-se que houve compatibilidade entre os refletores encontrados nas seções Radar de Penetração no Solo e as estruturas sedimentares observadas em afloramento, como conjuntos de estratos cruzados preenchidos por estruturas planares ou acanaladas. Nota-se que a resolução do método foi muito eficiente e identificou estruturas decimétricas de até 0,3 m com uma antena de 100 MHz, porém com menor penetração de sinal em comparação com trabalhos de rios ativos. Dessa forma, o Radar de Penetração no Solo mostrou-se de grande potencial para estudos futuros sobre a arquitetura deposicional das unidades investigadas.

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Palavras-chave

Ground penetrating radar, Fluvial system, São Sebastião formation, Marizal formation

Citação

TAMURA, L. N. et al. Ground penetrating radar investigation of depositional architecture: the São Sebastião and Marizal formations in the Cretaceous Tucano Basin, Northeastern Brazil. Brazilian Journal of Geology, v. 46, p. 15-27, 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-48892016000100015>. Acesso em: 25 ago. 2017.

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