Curvas de percepção e conforto humano para vibrações verticais.
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Data
2005
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Editor
Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil. Departamento de Engenharia Civil, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto.
Resumo
Este trabalho apresenta um estudo sobre os níveis de vibração relacionados à percepção e ao conforto humano, com um enfoque na adeqüabilidade de edificações quanto às vibrações. Com isso, o objetivo principal deste trabalho é gerar curvas relacionadas à percepção e ao conforto humano quanto à vibração através de experimentos de laboratório, comparando-se os resultados encontrados para os limites de vibração com outros trabalhos da literatura técnico-científica e com a própria norma ISO 2631/2: 1989. Ao todo, 30 voluntários participam dos experimentos, sendo 15 homens e 15 mulheres. Estes são expostos à vibração vertical senoidal, sendo estudado a faixa de freqüência de 12 a 80 Hz. Para todos os experimentos, os limites de percepção e conforto são determinados para os voluntários na postura sentada e em pé, realizando-se uma comparação entre os resultados para as duas posturas. Um experimento sobre a transmissibilidade da montagem experimental é realizado com o objetivo de se analisar a interface ideal para a instalação dos acelerômetros de modo a se evitar equívocos nas medições, registrando-se níveis de vibrações que não atingem efetivamente os voluntários. Realiza-se também uma análise sobre a incerteza dos resultados do limite de percepção, observando a existência de um intervalo de vibração em que os indivíduos não têm certeza se podem ou não detectar o movimento vibratório. Finalmente, é proposta uma metodologia para a determinação de uma curva para o limite de percepção, comparando-se os resultados com a curva básica da ISO 2631/2: 1989. Através dos resultados, observa-se que os valores encontrados para o limite de percepção do atual trabalho para vibração vertical na postura sentada estão em conformidade com os resultados da ISO 2631/2: 1989. Verifica-se também a existência de diferenças significativas entre os resultados para a postura em pé e sentada. O limite de conforto se encontra entre 2 a 4 vezes superior ao limite de percepção, apresentando-se de acordo com a ISO 2631/2: 1989. Não foram verificadas diferenças significativas entre os resultados de homens e mulheres.
Descrição
Palavras-chave
Conforto humano, Percepção, Engenharia de estruturas, Construção civil
Citação
PEREIRA, C. C. G. Curvas de percepção e conforto humano para vibrações verticais. 2005. 149 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2009.