Nelas, através delas, em suas memórias : estigma, afeto e religiosidade em ativismos transcestrais no Brasil.
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Data
2022
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Resumo
Investigo as relações entre estigma, identidade, experiência e afeto que atravessam as
religiosidades em disputa por artistas e ativistas trans e travestis no Brasil – tais como Ventura
Profana, Linn da Quebrada e Alice Guél – e no ativismo dos coletivos indígenas Tibira e Caboclas.
Aciono a noção de paisagem afetiva, como práticas e discursos ainda não reconhecidos socialmente,
e nomeio profana travesti como paisagem afetiva emergente, que desarticula o ódio, a violência e a
exclusão que marcam as vidas que se opõem às normas da religiosidade cristã e rearticula outras
possibilidades de experiências e transcestralidades travestis. Disputo as construções coloniais, ho-
mogeneizantes e universalizantes das violentas marcações de gênero e sexualidade, para construir
vidas em movimento e transformação. Concluo explorando a ideia de Deise como comunhão, uma
multidão de eus em forma de d’eus.
Descrição
Palavras-chave
Transcestralidades
Citação
YU, W. et al. Nelas, através delas, em suas memórias: estigma, afeto e religiosidade em ativismos transcestrais no Brasil. Líbero, São Paulo, n. 51, p. 29-51, maio/ago. 2022. Disponível em: <https://seer.casperlibero.edu.br/index.php/libero/article/view/1750>. Acesso em: 01 mar. 2023.