Pulsões da teatralidade : da cena do olhar à fábula do espectador.

dc.contributor.advisorMedeiros, Elen dept_BR
dc.contributor.authorSantos, Matheus Borelli dos
dc.contributor.refereeMedeiros, Elen dept_BR
dc.contributor.refereeMandil, Ram Avrahampt_BR
dc.contributor.refereeValença, Ernesto Gomespt_BR
dc.date.accessioned2020-05-20T14:35:19Z
dc.date.available2020-05-20T14:35:19Z
dc.date.issued2019
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Artes Cênicas. Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractNa virada para o século XX, o teatro, que teve sua relevância assegurada durante o século XIX, viu-se enfraquecer. Agora, a arte teatral apoiando-se mais no evento relativo à cena do que no texto dramático – onde esteve escorada desde o renascimento até então – deveria levar outros fatores em consideração. Em meio a uma crise, vislumbrando, quiçá, sua própria obsolescência, o teatro teve a oportunidade (talvez a obrigação) de se reavaliar, olharse por outro ângulo, e ao fazê-lo deu-se conta de uma presença que sempre lhe foi essencial, mas só agora se tornava cara: o espectador. Assim, quando Denis Guénoun (2012), já na contemporaneidade, se pergunta se O teatro é necessário? opta por analisar tal necessidade observando não apenas aspectos da realização cênica, mas também aspectos concernentes a existência de um interlocutor, que supostamente integra o acontecimento teatral em resposta a necessidades suas, anteriores ao confronto com a cena. Esta dissertação, impulsionada pelas premissas do autor, se dedica a compreender justamente possíveis aspectos da necessidade do teatro configurada no espectador. Partimos das proximidades entre o surgimento do teatro e o surgimento da humanidade, apontando para um caminho que vincule o “teatral” desde sua produção até sua recepção a traços essenciais do ser humano. Assim, recorremos a um diálogo entre a compreensão de Josette Féral de teatralidade, que privilegia a recepção teatral ao deslocar a constituição do acontecimento cênico para o olhar do espectador, e dois conceitos de pulsão: a pulsão escópica de Freud e Lacan, relativa ao prazer de olhar que existe no confronto do espectador que espia a cena; e a pulsão de ficção, de Suzi Sperber, que diz respeito à reconfiguração da cena pelo espectador, que busca estabelecer uma linearidade fabular a partir do evento visto.pt_BR
dc.description.abstractenEn el giro hacia el siglo XX, el teatro, que tuvo su relevancia asegurada durante el siglo XIX, se vió debilitado. Ahora, el arte teatral apoyándose más en el evento relativo a la escena que en el texto dramático - donde estuvo escorada desde el renacimiento hasta entonces - debería llevar otros factores en consideración. En medio de una crisis, vislumbrando, quizá, su propia obsolescencia, el teatro tuvo la oportunidad (tal vez la obligación) de reevaluarse, mirarse por otro ángulo, y al hacerlo se dio cuenta de una presencia que siempre le fue esencial, pero sólo ahora se volvía cara: el espectador. Así, cuando Denis Guénoun (2012), ya en la contemporaneidad, se pregunta si el teatro es necesario? , opta por analizar tal necesidad observando no sólo aspectos de la realización escénica, sino también aspectos concernientes a la existencia de un interlocutor, que supuestamente integra el acontecimiento teatral en respuesta a necesidades suyas, anteriores al enfrentamiento con la escena. Esta disertación, impulsada por las premisas del autor, se dedica a comprender justamente posibles aspectos de la necesidad del teatro configurada en el espectador. Partimos de las cercanías entre el surgimiento del teatro y el surgimiento de la humanidad, apuntando hacia un camino que vincule el "teatral" desde su producción hasta su recepción a rasgos esenciales del ser humano. Así, recurrimos a un diálogo entre la comprensión de Josette Féral de teatralidad, que privilegia la recepción teatral al desplazar la constitución del acontecimiento escénico hacia la mirada del espectador, y dos conceptos de pulsión: la pulsión escópica de Freud y Lacan, relativa al placer de mirar que existe en la confrontación del espectador que espía la escena; y la pulsión de ficción, de Suzi Sperber, que se refiere a la reconfiguración de la escena por el espectador, que busca establecer una linealidad fabular a partir del evento visto.pt_BR
dc.identifier.citationSANTOS, Matheus Borelli dos. Pulsões da teatralidade: da cena do olhar à fábula do espectador. 2019. 102 f. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12219
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 11/03/2020 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.subjectEspectadorpt_BR
dc.subjectPulsão de ficçãopt_BR
dc.subjectPulsão escópicapt_BR
dc.subjectTeatralidadept_BR
dc.titlePulsões da teatralidade : da cena do olhar à fábula do espectador.pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR

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