Respostas emocionais evocadas por imagens de alimentos in natura e ultraprocessados e o efeito do selo de rotulagem nutricional frontal brasileiro.

dc.contributor.advisorSouza, Gabriela Guerra Leal dept_BR
dc.contributor.advisorDavid, Isabel de Paula Antunespt_BR
dc.contributor.authorMota, Bruna Eugênia Ferreira
dc.contributor.refereeSouza, Gabriela Guerra Leal dept_BR
dc.contributor.refereeDavid, Isabel de Paula Antunespt_BR
dc.contributor.refereeSalierno, Camila Carvalho Menezespt_BR
dc.contributor.refereeAnastácio, Lucilene Rezendept_BR
dc.contributor.refereeBoggio, Paulo Sergiopt_BR
dc.contributor.refereeMendonça, Raquel de Deuspt_BR
dc.date.accessioned2024-03-07T20:39:40Z
dc.date.available2024-03-07T20:39:40Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractA alimentação é um processo automatizado, no qual o ambiente exerce mais influenciando, do que a vontade consciente do indivíduo. Atualmente, alimentos ultraprocessados estão em alta disponibilidade, sendo que o seu consumo excessivo tem sido associado ao acometimento de agravos à saúde como câncer, doenças cardiovasculares e obesidade. Esses alimentos são formulações industriais com pouco ou nenhum valor nutricional e são acrescidos, em sua maioria, de aditivos alimentares para aguçar as propriedades sensoriais, tornando-os hiperpalatáveis. Além disso, são promovidos por uma propaganda agressiva. Essas características podem evocar respostas emocionais implícitas automáticas de aproximação. Uma estratégia para contrapor o apelo de aproximação desses alimentos seria a rotulagem nutricional frontal, que tem sido utilizada em alguns países como estratégia para alerta dos consumidores sobre o conteúdo nutricional dos alimentos. O objetivo do presente estudo foi investigar as respostas emocionais dos músculos da face e da sudorese da pele à estímulos de alimentos in natura e ultraprocessados e a capacidade do uso de rotulagem nutricional frontal do tipo lupa em modificar tais respostas. A amostra foi composta por 73 estudantes universitários de ambos os sexos divididos em 2 grupos: controle e lupa. No grupo lupa, as fotografias de alimentos ultraprocessados foram apresentadas juntamente ao selo de rotulagem nutricional frontal do tipo lupa. No grupo controle, as fotografias de alimentos ultraprocessados foram apresentadas com um código de barras. Os voluntários foram expostos a 3 blocos de fotografias: neutras (objetos), alimentos in natura e alimentos ultraprocessados. Foram aferidas medidas emocionais implícitas de níveis de agradabilidade por eletromiografia facial e níveis de ativação emocional pela sudorese da pele. Após a visualização passiva das fotos, os voluntários responderam a questionários relacionados a quanto cada fotografia evocou o desejo de consumir e a sua percepção de salubridade do alimento. Finalmente, foi avaliado o consumo de alimentos ultraprocessados e in natura no dia anterior ao experimento. A visualização de alimentos in natura gera menores respostas de corrugador que fotos neutras (p<0,05), enquanto os alimentos ultraprocessados não se diferiram das fotos neutras (p>0,05). Alimentos in natura e ultraprocessados causam aumento do zigomático maior em relação a fotos neutras (p<0,05). O selo da rotulagem frontal aumenta a ativação do corrugador para as fotos de alimentos ultraprocessados em relação aos alimentos in natura (p<0,05) apenas para pessoas com baixo consumo de ultraprocessados. Não foram verificadas modificações da resposta de sudorese da pele (p>0,05) para nenhuma das fotografias e grupos testados. Concluiu-se que o selo da rotulagem frontal do tipo lupa pode ser uma pista ambiental que modula respostas emocionais implícitas a estímulos visuais de alimentos ultraprocessados.pt_BR
dc.description.abstractenEating is an automated process, in which the environment exerts more influence than the individual's conscious will. Currently, ultra-processed foods are widely available, and their excessive consumption has been associated with health problems such as cancer, cardiovascular diseases, and obesity. These foods are industrial formulations with little or no nutritional value and are mostly added with food additives to enhance sensory properties, making them hyperpalatable. Additionally, they are promoted through aggressive advertising. These characteristics can evoke automatic implicit emotional responses of approach. A strategy to counteract the appeal of these foods would be front-of-package nutritional labeling, which has been used in some countries as a strategy to alert consumers about the nutritional content of foods. The aim of this study was to investigate the emotional responses of facial muscles and skin sweating to stimuli of in natura and ultra-processed foods and the ability of the magnifying glass-type front-of-package nutritional labeling to modify such responses. The sample consisted of 73 university students of both sexes divided into 2 groups: control and magnifying glass. In the magnifying glass group, ultra-processed food photographs were presented together with the magnifying glass-type front-of- package nutritional labeling seal. In the control group, ultra-processed food photographs were presented with a barcode. Volunteers were exposed to 3 blocks of photographs: neutral (objects), in natura foods, and ultra-processed foods. Implicit emotional measures of pleasantness levels were assessed by facial electromyography and emotional activation levels by skin conductance. After passive viewing of the photos, volunteers answered questionnaires related to how much each photograph evoked the desire to consume and their perception of the food's healthiness. Finally, the consumption of ultra-processed and in natura foods on the day before the experiment was evaluated. Viewing in natura foods generates lower corrugator responses than neutral photos (p<0.05), while ultra-processed foods did not differ from neutral photos (p>0.05). In natura and ultra-processed foods cause an increase in the zygomatic major compared to neutral photos (p<0.05). The front-of-package labeling seal increases corrugator activation for ultra-processed food photos compared to fresh foods (p<0.05) only for people with low consumption of ultra-processed foods. No modifications in skin conductance response (p>0.05) were found for any of the photographs and tested groups. It was concluded that the magnifying glass-type front-of-package labeling seal may be an environmental cue that modulates implicit emotional responses to visual stimuli of ultra-processed foods.pt_BR
dc.identifier.citationMOTA, Bruna Eugênia Ferreira. Respostas emocionais evocadas por imagens de alimentos in natura e ultraprocessados e o efeito do selo de rotulagem nutricional frontal brasileiro. 2023. 145 f. Tese (Doutorado em Saúde e Nutrição) - Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto, Escola de Nutrição, Ouro Preto, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/18104
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 16/02/2024 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/*
dc.subjectAlimentos ultraprocessadospt_BR
dc.subjectEmoçõespt_BR
dc.subjectRotulagem nutricionalpt_BR
dc.subjectPsicofisiologiapt_BR
dc.subjectObesidadept_BR
dc.titleRespostas emocionais evocadas por imagens de alimentos in natura e ultraprocessados e o efeito do selo de rotulagem nutricional frontal brasileiro.pt_BR
dc.typeTesept_BR

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