Prevalência da Síndrome Metabólica e seus componentes na população adulta brasileira.
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Data
2020
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Resumo
Estimou-se a prevalência de Síndrome
Metabólica (SM) e seus componentes na população brasileira de acordo com fatores sociodemográficos. Estudo transversal, de base populacional,
com dados laboratoriais da Pesquisa Nacional
de Saúde. Estimou-se prevalência da SM e seus
componentes com intervalos de 95% de confiança e Razão de Prevalência (RP) não ajustada e
ajustada utilizando regressão de Poisson. A prevalência de SM foi de 38,4%. A circunferência da
cintura (CC) alta (65,5%) e colesterol HDL baixo
(49,4%) foram os componentes mais prevalentes,
inclusive nos jovens. A ocorrência de SM foi maior
entre mulheres (41,8%), indivíduos com baixa escolaridade (47,5%) e idosos (66,1%). Na análise
ajustada, sexo feminino (RP = 1,16; IC95% 1,08-
1,24), idade avançada (RP = 3,69; IC95% 3,26-
4,17) e baixa escolaridade (RP = 1,32; IC95%
1,17-1,49) associaram-se à ocorrência de SM. A
SM foi muito prevalente na população brasileira,
principalmente entre mulheres, indivíduos com
baixa escolaridade e idosos. A CC alta e o colesterol HDL baixo foram os componentes mais frequentes, com o agravante de prevalências altas em
adultos jovens. Esses achados revelam a necessidade de considerar dados laboratoriais para uma
análise mais precisa dessa condição, o que em âmbito nacional pode ser um desafio.
Descrição
Palavras-chave
Circunferência da cintura, Dislipidemias, Fatores de risco, Doença crônica
Citação
OLIVEIRA, L. V. A. et al. Prevalência da Síndrome Metabólica e seus componentes na população adulta brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n. 1, p. 4269-4280, nov. 2020. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/csc/a/yjdDz8ccXCGgwj4YhVxKmZc/?lang=pt>. Acesso em: 11 out. 2022.