Vazio ávido : negatividade e autorreflexividade em Dias Felizes, de Samuel Beckett.

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Data

2017

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Resumo

A presente pesquisa trata da influência do romance sobre o drama Dias felizes de Samuel Beckett. Para tanto, adota uma perspectiva dialética, que debate o contágio dos gêneros na modernidade, com a prevalência do romance. O romance é tomado, pois, como dominante, assimilado por Dias felizes. Mais especificamente, elenca-se a voz narrativa da protagonista como manifestação épica em cena. Destaca-se, assim, como a paralisia cênica decorre de ações que partem e ocorrem em uma subjetividade isolada; posta em destaque em relação às outras personagens. Características que, em linhas gerais, pertencem ao drama moderno. Todavia, para a análise de seu objeto, este estudo propôs uma maior aproximação com a teoria do romance. Objetivou-se, por conseguinte, analisar fenômenos cênicos, estranhos à tragédia clássica, como manifestações romanescas, advindos sobretudo da cisão entre sujeito e objeto. Por essa via, Dias felizes foi examinado por meio dos deslocamentos subjetivos de sua protagonista, bem como pelo rearranjo de suas memórias.

Descrição

Programa de Pós-Graduação em Letras. Departamento de Letras, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.

Palavras-chave

Drama, Gêneros literários, Samuel Beckett

Citação

FERREIRA, Gleydson André da Silva. Vazio ávido : negatividade e autorreflexividade em Dias Felizes, de Samuel Beckett. 2017. 85 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2018.

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