Jards Macalé, samba intempestivo e a presença do malandro melancólico.
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Data
2022
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Resumo
Propomos, no artigo, uma leitura crítica e imaginativa da arte do músico carioca Jards
Macalé, a partir de duas categorias analíticas principais: samba intempestivo e a figura do
malandro melancólico. Na investigação de alguns de seus álbuns, percebemos a presença do
samba como uma lente para a observação da realidade brasileira e, indo além, o samba
também retomado como procedimento inventivo de abertura de outros mundos possíveis. Nesse sentido, o que o samba intempestivo de Macalé parece nos apontar é a exposição de
nossas feridas abertas pelo processo de colonização, ao mesmo tempo em que se afirma como
voz inventiva, potente e provocadora para a transformação de nossa realidade brasileira.
Como passo final, apresentamos a figura do malandro melancólico como um personagem que assombra o samba intempestivo do músico e pode ser aproximado com exu, orixá das estradas e da comunicação, aquele que confunde as visões duais e moralistas.
Descrição
Palavras-chave
Estética da comunicação, Communication aesthetics
Citação
CORAÇÃO, C. R.; MOREIRA, M. S. Jards Macalé, samba intempestivo e a presença do malandro melancólico. Culturas Midiáticas, v. 16, p. 21-40, jan./dez. 2022. Disponível em: <https://periodicos.ufpb.br/index.php/cm/article/view/61047>. Acesso em: 24 maio 2022.