Fabricação de sensor orgânico flexível para aplicação em terapia com luz azul.

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Data

2011

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Resumo

A fototerapia com luz azul (460 nm - 490 nm) é o procedimento mais utilizado para o tratamento da icterícia em recém-nascidos. Contudo, dois fatores alteraram drasticamente a eficiência desse tratamento: (1) o espectro da fonte luminosa e (2) a dose de radiação absorvida pelos neonatos. Este trabalho apresenta o desenvolvimento de detectores de radiação orgânicos e flexíveis, de baixo custo, de bom desempenho e de fácil operação para monitoramento da radiação incidente em neonatos ictéricos sob tratamento fototerápico. O princípio de funcionamento dos dispositivos baseia-se na resposta óptica de filmes finos à base de dois materiais orgânicos luminescentes: o tris (8-hidroxiquinolinato de alumínio) - Alq3 e o poli[2-metóxi-5-(2’-etilóxi)-p-fenilenovinileno] - MEH-PPV, dispersos em matriz de poliestireno – PS sob efeito de luz azul. Os resultados obtidos mostram que a radiação atua no sentido de alterar a intensidade de máxima emissão do vermelho ao verde, passando pelo amarelo, dos filmes de PS/MEH-PPV/Alq3. Esse resultado é atribuído à fotodegradação do MEH-PPV e, consequentemente, as mudanças na sobreposição entre os espectros de emissão do Alq3 e de absorção desse polímero. A resposta óptica dos filmes com a radiação foi usada para fabricar um sensor orgânico flexível, inédito e de custo inferior a R$ 0,50, para controle das condições de exposição de neonatos ictéricos à fototerapia com luz azul.

Descrição

Palavras-chave

Eletrônica orgânica, Nanotecnologia, Dispositivos, Fototerapia

Citação

SILVA, M. de M. et al. Fabricação de sensor orgânico flexível para aplicação em terapia com luz azul. Tecnologia em Metalurgia, Materiais e Mineração, v. 8, p. 179-183, 2011. Disponível em: <http://www.abmbrasil.com.br/materias/download/1728395.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2015.

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