Diferenças entre medidas autorreferidas e laboratoriais de diabetes, doença renal crônica e hipercolesterolemia.
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Data
2021
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Resumo
O objetivo deste artigo é comparar as
prevalências autorreferidas e medidas por exames
laboratoriais, assim como a ocorrência de valores
de falsos positivos e negativos, para diabetes, do-
ença renal crônica e hipercolesterolemia. Foram
utilizadas informações da entrevista e exames la-
boratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (2013,
2014-2015). Foram calculadas a sensibilidade e a
especificidade, segundo sexo, idade, escolaridade,
ter plano de saúde e tempo desde a última consul-
ta médica. Por meio de regressão logística, foram
analisados fatores associados à ocorrência de fal-
sos positivos e falsos negativos. A sensibilidade foi
mais elevada para o diabetes e entre os idosos e os
que tiveram consulta médica mais recentemente.
A especificidade foi alta para todas as doenças,
com melhor desempenho entre os jovens, os com
alta escolaridade e os que consultaram há mais de
um ano. As chances de falsos positivos e falsos ne-
gativos diminuíram com a escolaridade e aumen-
taram com a idade. A sensibilidade baixa indica
que as prevalências podem ser mais elevadas que
as medidas autoreferidas apontam.
Descrição
Palavras-chave
Sensibilidade e especificidade, Autorrelato, Diabetes mellitus
Citação
PINHEIRO, P. C. et al. Diferenças entre medidas autorreferidas e laboratoriais de diabetes, doença renal crônica e hipercolesterolemia. Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n. 4, p. 1207-1219, 2021. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/csc/a/gFWRNfBqDb96pCcCNT6XBbg/?lang=pt>. Acesso em: 11 out. 2022.