Diferenças entre medidas autorreferidas e laboratoriais de diabetes, doença renal crônica e hipercolesterolemia.

Resumo

O objetivo deste artigo é comparar as prevalências autorreferidas e medidas por exames laboratoriais, assim como a ocorrência de valores de falsos positivos e negativos, para diabetes, do- ença renal crônica e hipercolesterolemia. Foram utilizadas informações da entrevista e exames la- boratoriais da Pesquisa Nacional de Saúde (2013, 2014-2015). Foram calculadas a sensibilidade e a especificidade, segundo sexo, idade, escolaridade, ter plano de saúde e tempo desde a última consul- ta médica. Por meio de regressão logística, foram analisados fatores associados à ocorrência de fal- sos positivos e falsos negativos. A sensibilidade foi mais elevada para o diabetes e entre os idosos e os que tiveram consulta médica mais recentemente. A especificidade foi alta para todas as doenças, com melhor desempenho entre os jovens, os com alta escolaridade e os que consultaram há mais de um ano. As chances de falsos positivos e falsos ne- gativos diminuíram com a escolaridade e aumen- taram com a idade. A sensibilidade baixa indica que as prevalências podem ser mais elevadas que as medidas autoreferidas apontam.

Descrição

Palavras-chave

Sensibilidade e especificidade, Autorrelato, Diabetes mellitus

Citação

PINHEIRO, P. C. et al. Diferenças entre medidas autorreferidas e laboratoriais de diabetes, doença renal crônica e hipercolesterolemia. Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n. 4, p. 1207-1219, 2021. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/csc/a/gFWRNfBqDb96pCcCNT6XBbg/?lang=pt>. Acesso em: 11 out. 2022.

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