Nosso imperativo histórico é a luta : intelectuais negros/as insurgentes e a questão da democracia racial em São Paulo (1945-1964).

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Data
2020
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Resumo
A tese recupera as trajetórias do Movimento Negro de São Paulo no contexto da Segunda República (1945- 1964), destacando as lutas protagonizadas pelos/as intelectuais negros/as insurgentes, que por meio da Imprensa Negra e das Associações, rejeitaram os discursos hegemônicos, que insistiam em apresentar o Brasil como o país da democracia racial. Diante disso, os/as intelectuais negros/as insurgentes desenvolveram um ativismo intelectual com o intuito de (re)escrever a História Negra Brasileira do pósabolição a partir do ponto de suas identidades, resgatando assim as memórias de Luiz Gama, José Patrocínio e Cruz e Souza, entre outros/as figuras insurgentes. Além disso, buscaram ressignificar o 13 de maio, fazendo desta data um dia de luta contra o racismo à brasileira. Em síntese, demonstramos nesse trabalho como ao longo do período o Movimento Negro de São Paulo pensou novos marcos civilizatórios para o Brasil e para o povo preto. Por fim, diríamos que a escrita desta tese é mais um anseio de empoderar e humanizar homens negros e mulheres negras, de evidenciá-los/as como autores/as da sua própria História.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Movimento negro, Intelectuais negros, Discriminação racial, Negros - Brasil - história
Citação
OLIVEIRA, Felipe Alves de. Nosso imperativo histórico é a luta: intelectuais negros/as insurgentes e a questão da democracia racial em São Paulo (1945-1964). 2020. 193 f. Tese (Doutorado em História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2020.