Óleos básicos vegetais biodegradáveis como potencial alternativa aos óleos básicos convencionais: comparação das propriedades físico-químicas e tribológicas e viabilidade econômica na formulação de biolubrificantes automotivos e industriais
dc.contributor.advisor | Leandro Vinícius Alves Gurgel | pt_BR |
dc.contributor.author | Chamonge, Edgard Rocha | |
dc.contributor.referee | Leandro Vinícius Alves Gurge | pt_BR |
dc.contributor.referee | Vanya Márcia Duarte Pasa | pt_BR |
dc.contributor.referee | Camila Nunes Costa Corgozinho | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-05-24T13:00:29Z | |
dc.date.available | 2024-05-24T13:00:29Z | |
dc.date.issued | 2024 | pt_BR |
dc.description.abstract | A demanda de energia global apresenta uma projeção de crescimento entre os anos de 2010 e 2030 de 33,5%. Esta expectativa impacta diretamente no consumo do petróleo, fonte principal dos óleos básicos utilizados na formulação de óleos lubrificantes. Atualmente, estima-se que estes óleos minerais são usados em 95% do volume global de lubrificantes. A grande preocupação sobre este tipo de produto é a sua disposição incorreta no meio ambiente, uma vez que de 40% a 55% do volume total não possuem uma logística reversa apropriada. Diante desta necessidade por fontes renováveis de energia, preocupações com políticas ambientais como o ESG, depreciação das reservas de óleos brutos, criação de normas internacionais como a MARPOL 73/78 e crescimento da participação dos biolubrificantes nos setores de transporte e equipamentos pesados, os óleos básicos biodegradáveis têm se mostrado fortes candidatos a substituírem as bases convencionais nas formulações dos lubrificantes, total ou parcialmente. Estes produtos são, em sua maioria, polialfaolefinas (PAOs) polialquilenoglicois (PAGs), ésteres sintéticos e ésteres naturais provenientes de fontes animais e/ou vegetais. Para o presente trabalho, os principais óleos vegetais foram mapeados aplicando equações de busca (bibliometria) nas bases de dados Web of Science e Scopus a fim de definir suas fontes bem como a frequência com que eles são discutidos nas produções científicas. O Brasil produziu em 2019 cerca 35.000 m3 de lubrificantes biodegradáveis, volume que corresponde a, aproximadamente 2,65% da produção total nacional neste mesmo ano. As bases biodegradáveis utilizadas nestas formulações, quando comparadas físico-quimicamente com os óleos básicos minerais, apresentam baixa toxicidade, boa lubricidade, elevado ponto de fulgor, elevado índice de viscosidade, baixa volatilidade e boa resistência ao cisalhamento. Por outro lado, a pouca eficiência na resistência à oxidação e a fluidez limitada em baixas temperaturas geram necessidade de modificar quimicamente estas bases para que elas sejam utilizadas na formulação dos biolubrificantes. Quando se avalia os custos das bases sustentáveis, nota-se que elas se tornam competitivas à medida que as comparações são feitas com óleos convencionais mais refinados, como os de Grupo III e PAOs, por exemplo. No entanto, óleos minerais, principalmente no cenário nacional devido ao refino local, ainda se posicionam mais competitivos. Frente a estes expostos, um caminho interessante a ser seguido é avaliar o uso conjunto das bases convencionais e biodegradáveis a fim de se obter um custo atrativo e desempenho adequado para o lubrificante final, além de contribuir com a descarbonização do setor e reduzir a sua pegada de carbono. Palavras-chave: biolubrificantes, óleos vegetais, sustentabilidade, pegada de carbono, ESG, bibliometria. | pt_BR |
dc.description.abstracten | he global energy demand presents a growth projection of 33.5% between the years 2010 and 2030. This expectation directly impacts the consumption of oil, the primary source of base oils used in lubricating oil formulations. Currently, it is estimated that these mineral oils are used in 95% of the global lubricant volume. The major concern regarding this type of product is its improper disposal into the environment, as from 40% to 55% of the total volume lack proper reverse logistics. In the face of the need for renewable energy sources, environmental policy concerns such as ESG, depreciation of crude oil reserves, the establishment of international standards like MARPOL 73/78, and the increasing role of biolubricants in transportation and heavy equipment sectors, biodegradable base oils have emerged as strong candidates to replace conventional bases in lubricant formulations, either entirely or partially. These products are primarily composed of polyalphaolefins (PAOs), polyalkylene glycols (PAGs), synthetic esters, and natural esters derived from animal and/or vegetable sources. For this study, the primary vegetable oils were mapped using search equations (bibliometrics) in the Web of Science and Scopus databases to determine their sources and frequency of discussion in scientific literature. In 2019, Brazil produced approximately 35,000 m3 of biodegradable lubricants, which corresponds to approximately 2.65% of the total national production in the same year. The biodegradable bases used in these formulations, when compared to the physicochemical parameters of mineral base oils, exhibit low toxicity, good lubricity, high flash point, high viscosity index, low volatility, and good shear stability. On the other hand, their limited oxidation resistance and restricted fluidity at low temperatures necessitate chemical modifications to make these bases suitable for biolubricant formulations. When evaluating the costs of sustainable bases, they become competitive when comparisons are made with more refined conventional oils, such as Group III and PAOs, for example. However, mineral oils, especially in the Brazilian context due to local refining, still maintain a competitive position. Given these factors, an interesting approach to consider is the joint use of conventional and biodegradable bases to achieve an attractive cost and suitable performance for the final lubricant, in addition to contributing to the decarbonization of the sector as well as reducing its carbon footprint. | pt_BR |
dc.identifier.citation | CHAMONGE Edgard. Rocha. Óleos básicos vegetais biodegradáveis como potencial alternativa aos óleos básicos convencionais: comparação das propriedades físico-químicas e tribológicas e viabilidade econômica na formulação de biolubrificantes automotivos e industriais . 2024. Dissertação (Mestrado em Química) - Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/18172 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | aberto | pt_BR |
dc.rights.license | Autorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP por Edgard Rocha Chamonge em 16/04/2024 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação | pt_BR |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/ | * |
dc.subject | Óleos vegetais como combustíveis | pt_BR |
dc.subject | Sustentabilidade | pt_BR |
dc.subject | Pegada de carbono | pt_BR |
dc.subject | Energia - fontes alternativas | pt_BR |
dc.title | Óleos básicos vegetais biodegradáveis como potencial alternativa aos óleos básicos convencionais: comparação das propriedades físico-químicas e tribológicas e viabilidade econômica na formulação de biolubrificantes automotivos e industriais | pt_BR |
dc.type | Dissertacao | pt_BR |
Arquivos
Pacote Original
1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
- Nome:
- DISSERTAÇÃO_oleos básicos.pdf
- Tamanho:
- 49.08 MB
- Formato:
- Adobe Portable Document Format
- Descrição:
Licença do Pacote
1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
- Nome:
- license.txt
- Tamanho:
- 1.71 KB
- Formato:
- Item-specific license agreed upon to submission
- Descrição: