“Tô aprendendo a sonhar” : narrativas de jovens e sua relação com a escola.

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Data

2021

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Resumo

A arte cinematográfica tem se apresentado como potencializadora de ricas narrativas a partir de diferentes sujeitos, aspectos e abordagens. Percorrendo esse caminho, analisamos o documentário Nunca me sonharam que apresenta, na diversidade e singularidade das narrativas, as expectativas de vida e de futuro de jovens que frequentam as escolas públicas do Brasil. Optamos pela utilização do enfoque hermenêutico e narrativo para analisar os acontecimentos da vida narrados no filme, tomando como foco a relação dos jovens com a escola. Dessa forma, buscamos produzir uma análise narrativa que lança luz às falas dos jovens inserindo-as em uma história significativa, preservando os elementos singulares e aspirando uma com- preensão de sua particular complexidade. Falamos de jovens que vivem a sua condição juvenil na diversidade de experiências, sonhos e expectativas de vida. A centralidade dessas vozes e a diversidade desses estudantes podem mobilizar reflexões sobre a desigualdade social em nosso país e o papel fundamental da educação e da escola. O diálogo com suas narrativas nos revela que “tem muitas coisas que queremos dizer, mas não podemos”, que “tem muito sonho. Muita ideia. Pouca gente escutando pra realizar”.

Descrição

Palavras-chave

Juventudes, Educação, Filme

Citação

NUNES, C. M. F.; PÁDUA, K. C.; ARAÚJO, R. M. B. de. “Tô aprendendo a sonhar”: narrativas de jovens e sua relação com a escola. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, Salvador, v. 6, n. 18, p. 635-650, maio/ago. 2021. Disponível em: <https://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/11883>. Acesso em: 06 jul 2022.

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