“Meninos” e “Professoras”? : pragmática social numa instituição de cuidado de deficientes.

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2016

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Resumo

Apoiado em teses de Kanavillil Rajagopalan, para quem toda representação é política, pois é uma escolha dentre representações possíveis, e de Howard Becker, para quem toda representação é adequada a determinadas condições sociais de fazer e uso, apresento uma refl exão sobre os usos das designações “meninos” e “professoras”, observados durante as atividades de extensão realizadas numa instituição de cuidado de pessoas defi cientes. Esta instituição não é um espaço escolar, mas em vez de procurar responder se essas designações correspondem ou não à “realidade”, procurei entender a que realidade corresponde o uso dessas designações. Concluo que os usos das designações “meninos” e “professoras” evidenciam a posição marginal que a instituição ocupa no sistema municipal de ensino e colocam para os envolvidos, incluindo a equipe de extensão, um posicionamento quanto aos usos mais adequados ao contexto.

Descrição

Palavras-chave

Pragmática social, Designação, Educação, Pessoas com deficiência

Citação

VIEIRA, U. G. “Meninos” e “Professoras”?: pragmática social numa instituição de cuidado de deficientes. DELTA. Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, v. 32, p. 787-800, 2016. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/delta/article/view/32239>. Acesso em: 02 jun. 2022.

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