Berilo dos pegmatitos Ipê, Ferreirinha, Jonas Lima e Escondido, Governador Valadares, MG : dados cristaloquímicos.
Nenhuma Miniatura Disponível
Data
2007
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
Os pegmatitos Ipê, Ferreirinha, Jonas Lima e Escondido situam-se no Campo Pegamatítico
de Marilac, Distrito Pegmatítico de Governador Valadares, Minas Gerais, Brasil e encontramse
encaixados nos micaxistos da Formação São Tomé, Grupo Rio Doce. Este artigo trata das
características físico-químicas e ópticas de 14 amostras de berilo provenientes desses pegmatitos.
Por meio da razão co/ao, obtidas por difração de raios X (DRX), foi possível caracterizar uma
evolução politípica para os berilos que vai desde o normal (N), passando pelo de transição
(NT) até o tetraédrico (T). Os dados de Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de
Fourier (FTIR) permitiram a caracterização dos componentes fluidos, CO2, CH4 e H2O tipos I
e II. Análises Termodiferenciais e Termogravimétricas (ATD/ATG) indicaram três (Jonas Lima e Escondido) ou dois (Ipê e Ferreirinha) intervalos distintos de perda de massa (H2O e CO2 ±
álcalis), que variaram de 0,5 a 3,0%. Os dados de densidade (2,66 a 2,72) e índices de refração (nω
de 1,574 a 1,585 e nε de 1,580 a 1,591) foram obtidos por métodos físicos. Os cristais de berilo
contêm um grande número de inclusões fluídas monofásicas, bifásicas, trifásicas ou polifásicas,
de origem primária, pseudo-secundária ou secundária, compostas basicamente por soluções
aquosas e aquo-carbônicas. Os teores de CO2 presentes nessas inclusões variam de acordo com
o posicionamento da amostra no corpo. Tais dados representam uma evolução geoquímica que
vai dos pegmatitos menos diferenciados (Ipê/Ferreirinha) em direção aos de maior grau de
diferenciação, contendo maiores teores de CO2 e álcalis (Jonas Lima/Escondido).
Descrição
Palavras-chave
Citação
NEWMAN, D. T. de C. et al. Berilo dos pegmatitos Ipê, Ferreirinha, Jonas Lima e Escondido, Governador Valadares, MG: dados cristaloquímicos. Geochimica Brasiliensis, Rio de Janeiro, v. 21, p. 229-241, 2007. Disponível em: <http://www.ppegeo.igc.usp.br/index.php/geobras/article/view/10436>. Acesso em: 20 de jun. 2017.