Ruanda, país de lágrimas: reflexões sobre perda, memória e narrativa em Baratas, de Scholastique Mukasonga.

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2020

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Resumo

O artigo pretende pensar a perda como componente central da autobiografia Baratas, de Scholastique Mukasonga, considerando a história de Ruanda, marcada pela colonização, e a busca por uma memória ruandesa. Segundo Richard Oko Ajah (2015), as obras da escritora que tematizam o conflito étnico em Ruanda são narrativas de memória e trauma, as quais denunciam as condições que culminaram em um trauma estrutural, sofrido pelos tutsis ao longo de décadas de violência e segregação, até o genocídio de 1994. A perda e a ausência dos seus, assombrando a autora, narradora e personagem sobrevivente do massacre, fazem com que tome para si a tarefa de guardiã da memória de seu povo. Cogita-se que a experiência traumática, a caracterizar o teor testemunhal de Baratas, leva a escritora a buscar, através da rememoração (Gagnebin 2006), uma forma de agir no presente para lutar contra o esquecimento e a repetição dos horrores do passado, humanizando-se através da arte.

Descrição

Palavras-chave

Narrativa autobiográfica, Autobiographical narrative

Citação

SILVEIRA, A .H.; AMORIM, B. N. de. Ruanda, país de lágrimas: reflexões sobre perda, memória e narrativa em Baratas, de Scholastique Mukasonga. Terra Roxa e Outras Terras, v. 39, p. 93-102, dez. 2020. Disponível em: <https://www.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/41429>. Acesso em: 25 ago. 2021.

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