Solos e superfícies de erosão : uma contextualização da evolução da paisagem na Serra do Espinhaço Meridional (SdEM), Minas Gerais.
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Data
2020
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Resumo
O estudo investigou a evolução da paisagem da Serra do Espinhaço Meridional (SdEM), MG, através da caracterização
macromorfológica, mineralógica, micromorfológica e química de solos desenvolvidos nas principais unidades lito-estratigráficas
da região. Ocorrem principalmente Neossolos e Cambissolos, decapeados e cobertos discordantemente por um paleopavimento.
Considerando as variações climáticas, as superfícies de erosão e as recentes datações dos solos, entendemos que após um longo
período sob condições desérticas no Cretáceo (Superfície Pós-Gondwana) até o Paleoceno (Superfície Sul-Americana), ocorreu
uma abrupta variação climática no Eoceno, em que condições quentes e úmidas formaram os mantos de alteração e o
desmantelamento dos veios de quartzo presentes nas unidades subjacentes (Supergrupo Espinhaço). Estas condições também
estiveram presentes durante o Mioceno, desaparecendo no Plioceno, onde a instalação de um novo clima desértico promoveu o
desaparecimento da vegetação e a consequente erosão-decapitação dos perfis de solo. Neste contexto se formou o
paleopavimento regional supracitado, interpretado como contemporâneo à Superfície Velhas. Sobre ele, durante o Quaternário,
formaram-se inúmeras turfeiras, que sugerem condições climáticas regionais amenas.
Descrição
Palavras-chave
Paleopavimento, Solos decapitados, Variações climáticas, Couraças
Citação
VARAJÃO, C. A. C. et al. Solos e superfícies de erosão: uma contextualização da evolução da paisagem na Serra do Espinhaço Meridional (SdEM), Minas Gerais. Revista Espinhaço, v. 9, p. 17-42, 2020. Disponível em: <https://revistaespinhaco.com/index.php/revista/article/view/182>. Acesso em: 29 abr. 2022.