De como responder a uma "acumulada ferida": sobre o trabalho de memória na poesia de Conceição Lima.

dc.contributor.authorAmorim, Bernardo Nascimento de
dc.date.accessioned2022-03-23T17:15:21Z
dc.date.available2022-03-23T17:15:21Z
dc.date.issued2020pt_BR
dc.description.abstractEm “1953”, poema de A dolorosa raiz do micondó, de Conceição Lima, fala- -se do Massacre de Batepá, acontecimento que entrou para a história de São Tomé e Príncipe como marco para a imaginação de uma identidade coletiva, relacionada à luta pela libertação do país do domínio colonial. Trata-se de evento traumático, cuja violência a poesia de Lima trabalha para que não se esqueça, lançando luz sobre feridas que são parte constituinte de uma memória nacional. Feridas de natureza semelhante também são abordadas em outros poemas da autora, como na sessão de O país de Akendenguê intitulada “Os fantasmas elementares”. Tendo em vista o trânsito entre a violência de Batepá e a ação daqueles cujo legado pode apontar os caminhos do futuro, pretendo mostrar alguns dos diálogos que se estabelecem na poesia de Lima, projetando um mundo com mais espaço para a justiça e a solidariedade do que para a inimizade.pt_BR
dc.description.abstracten“1953”, a poem from A dolorosa raiz do micondó, by Conceição Lima, approaches the Batepá Massacre, an event that is recorded in the history of São Tomé and Príncipe as a milestone for the imagination of a collective identity, related to the struggle for liberation of the country from colonial rule. It is a traumatic event, whose violence Lima’s poetry works to ensure it will not be forgotten, shedding light on wounds that are part of a national memory. Wounds of a similar nature are also addressed in other poems by the author, such as in the section of O País de Akendenguê entitled “Os fantasmas elementares”. Having in mind the transit between the violence of Batepá and the action of those whose legacy can point ways to the future, I intend to show some of the dialogues that are established in Lima’s poetry, projecting a world with more space for justice and solidarity rather than enmity.pt_BR
dc.identifier.citationAMORIM, B. N. de. De como responder a uma acumulada ferida: sobre o trabalho de memória na poesia de Conceição Lima. Abril, Niterói, v. 12, p. 19-29, jul./dez. 2020. Disponível em: <https://periodicos.uff.br/revistaabril/article/view/40740>. Acesso em: 25 ago. 2021.pt_BR
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.22409/abriluff.v12i25.40740pt_BR
dc.identifier.issn1984-2090
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/14730
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseO periódico Abril permite o depósito da versão pós-print de um artigo. Permite remixagem, adaptação e nova criação a partir da obra para fins não comerciais, desde que seja atribuído o crédito ao autor (CC BY-NC). Fonte: Diadorim <https://diadorim.ibict.br/handle/1/821>. Acesso em: 23 ago. 2021.pt_BR
dc.subjectFuturopt_BR
dc.subjectFuturept_BR
dc.titleDe como responder a uma "acumulada ferida": sobre o trabalho de memória na poesia de Conceição Lima.pt_BR
dc.title.alternativeHow to respond to an “accumulated wound” : about memory work in the poetry of Conceição Limapt_BR
dc.typeArtigo publicado em periodicopt_BR
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