Modelagem analógica no ensino de ciências.
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Data
2018
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Resumo
Neste artigo, nos propusemos a investigar: (i) as etapas que podem ser usadas para guiar a proposição e o
desenvolvimento de atividades de modelagem analógica no ensino de ciências; e (ii) como atividades de
modelagem analógica propostas com base naquelas etapas podem ter contribuído para que os estudantes
de ciências vivenciassem os subprocessos do raciocínio analógico. Para atender ao primeiro propósito,
adaptamos as etapas apresentadas na literatura para o processo de modelagem de forma que
possibilitassem a elaboração, crítica e revisão de modelos e analogias. Para atender ao segundo propósito,
realizamos um estudo empírico no qual desenvolvemos uma sequência ensino sobre o tema dissolução,
fundamentada na modelagem analógica. A sequência foi desenvolvida em uma turma de Química do
primeiro ano do ensino médio e deu origem ao estudo de caso analisado neste artigo. Nossos resultados
evidenciaram elementos específicos das atividades de modelagem analógica que favoreceram a ocorrência
dos subprocessos de raciocínio analógico, inclusive daqueles identificados como não espontâneos em
estudos anteriores. Destacamos como uma das implicações deste estudo, que a descrição proposta para as
etapas da modelagem analógica pode orientar professores e pesquisadores na proposição e condução de
atividades voltadas para o ensino de ciências, nas quais modelos e analogias são criados, criticados e
revisados pelos estudantes, num processo em que os significados vão sendo gradualmente negociados na
tentativa de se compreender a entidade modelada.
Descrição
Palavras-chave
Analogias, Analogies
Citação
MOZZER, N. B.; JUSTI, R. da S. Modelagem analógica no ensino de ciências. Investigações em Ensino de Ciências, v. 23, n. 1, p. 155-182, abr. 2018. Disponível em: <https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/883>. Acesso em: 7 mar. 2019.