Passados privados, ou privados do passado? : nostalgia, in-diferença e as comemorações do Sete de Setembro brasileiro.

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Data

2019

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Resumo

Proponho pensar como funciona que tipos de elementos são deslocados, apagados ou focalizados e, acima de tudo, que tipos de figurações são apresentados nas celebrações oficiais (públicas) do passado brasileiro, em geral, e em particular, no discurso oficial das comemorações do Dia da Independência do Brasil (7 de setembro de 1822). Que estética é mobilizada quando o passado “brasileiro” aparece em público (oficialmente)? Argumento que esse conjunto de figurações permite identificar o que eu chamo de “estética do brasileiro”: promover uma consciência nacional (e histórica) in-diferente e etnocêntrica. A poderosa imaginação histórica mobilizada quando se trata de performances do passado brasileiro recicla anualmente os elementos estereotipados nessa estética, acionados por uma cultura histórica modernista que não lançam novos e promissores futuros, mas a celebração pública de um formato específico de nostalgia.

Descrição

Palavras-chave

História pública, Dia da Independência do Brasil, Ética

Citação

FREIXO, A. L. Passados privados, ou privados do passado?: nostalgia, in-diferença e as comemorações do sete de setembro brasileiro. Revista do NUPEM, Campo Mourão, v. 11, n. 23, p. 59-80, maio 2019. Disponível em: <http://revistanupem.unespar.edu.br/index.php/nupem/article/view/637>. Acesso em: 03 jul. 2020.

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