Restrições ao crescimento econômico brasileiro : análise de fatores de oferta e de demanda no período de 1996 a 2016.

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Data
2018
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Resumo
Esse artigo investiga restrições ao crescimento econômico brasileiro pelas óticas da oferta e da demanda entre os anos 1996 e 2016. A primeira restrição é concernente à demanda agregada: exportações de manufaturados. Nesse caso, utilizou-se o modelo de Thirlwall (1979) e estimou-se uma função relativa a esse componente. Por meio do VEC obteve-se relações de longo prazo da taxa de câmbio e da taxa de juros com as exportações. As estimativas sugerem que um câmbio apreciado e uma taxa de juros elevada prejudicam a expansão das exportações de manufaturados. A segunda restrição é pela ótica da oferta: estoque de capital físico. Para analisá-lo, recorreu-se ao modelo de Solow (1956), estimando uma função de investimento em capital físico. Também por meio do VEC obteve-se relações de longo prazo que apontam para o efeito negativo do pagamento de juros da dívida pública sobre o investimento. Conclui-se que essas restrições são estruturais e que, mesmo que políticas cambial e monetária sejam gerenciadas para superar tais restrições, os efeitos seriam percebidos somente no longo prazo.
Descrição
Palavras-chave
Exportação de manufaturados, Estoque de capital físico, Export of manufactured goods
Citação
ATTÍLIO, L. A. Restrições ao crescimento econômico brasileiro : análise de fatores de oferta e de demanda no período de 1996 a 2016. Estudo & Debate, Lajeado, v. 25, n. 3, p. 219-243, 2018. Disponível em: <http://univates.br/revistas/index.php/estudoedebate/article/view/1914>. Acesso em: 06 fev. 2019.