Violência e necropolítica em Bacurau : processos de descolonização e ecos da contracultura.
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Data
2021
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Resumo
O artigo busca compreender como as categorias de necropolítica e descolonização, a partir principalmente de Achille
Mbembe (2019) e Frantz Fanon (1961), aparecem em Bacurau (2019), filme de Kleber Mendonça Filho e Juliano
Dornelles. Para isso, discutimos como a violência é fator fundante das subjetividades dos indivíduos no filme, ao mesmo
tempo em que oferece uma possibilidade de emancipação. Além disso, tentamos elucidar como a apropriação de
determinados signos de gêneros estabelecidos em Hollywood são acionados como uma ferramenta de subversão de uma
ideia de cinema hegemônico, junto à presença de personagens que fogem de um “ideal” de narrativa nacional, por meio
da mobilização das discussões de Lúcia Monteiro (2016) e Ivana Bentes (2007). Por fim, debatemos como o filme
recupera determinados aspectos da contracultura brasileira como possibilidades de escape a uma ordem hegemônica.
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Citação
GOMES, T.; CORAÇÃO, C. R. Violência e necropolítica em Bacurau: processos de descolonização e ecos da contracultura. Zanzalá - Revista Brasileira de Estudos sobre Gêneros Cinematográficos e Audiovisuais, v. 8, p. 37-59, 2021. Disponível em: <https://periodicos.ufjf.br/index.php/zanzala/article/view/35360>. Acesso em: 24 maio 2022.