Digital literacy, cosmopolitanism, and the subaltern.

Abstract

Nos últimos tempos, várias pesquisas têm mostrado como as novas tecnologias estão ligadas à construção de identidades juvenis híbridas e cosmopolitas, através de práticas de letramento digital. É importante, portanto, considerar o potencial transformador dessas práticas em meios acadêmicos. Apresentando uma revisão da literatura recente sobre as práticas de letramento digital e hibridismo, este trabalho defende a necessidade de se prestar maior atenção às formas pelas quais a distribuição de capital cultural exerce uma influência sobre a relação entre letramentos fora e dentro da escola e "fora da escola". Exemplos de sistemas de prova no Brasil e na Austrália são apresentados para identificar como as desigualdades educacionais são susceptíveis de ser reproduzidas, apesar da inclusão de exames de questões relativas a letramento digital. O trabalho contribui para a nossa compreensão da relação entre formações culturais e linguísticas vernáculas e escolaridade formal.