Análise e interpretação de áreas de interrupção em manchas hipostáticas pela perícia criminal.

dc.contributor.authorValle, Guilherme Ribeiro
dc.contributor.authorMachado, Michelle Moreira
dc.contributor.authorBordoni, Leonardo Santos
dc.date.accessioned2023-11-01T18:21:57Z
dc.date.available2023-11-01T18:21:57Z
dc.date.issued2022pt_BR
dc.description.abstractManchas hipostáticas indicam a posição na qual a vítima ficou após a morte, fixando-se em torno de 12 horas. As áreas de interrupção são aquelas que podem ser identificadas, em pele clara, por coloração esbranquiçada, indicativas de que algo pressionou aquela região até a fixação da hipostase1-3. As imagens mostram dois casos diferentes em que as manchas de hipostase puderam ser analisadas. A Imagem 1A mostra a região anterior do pescoço de uma vítima fatal de enforcamento apresentando evidentes sulcos (setas) inferindo que o instrumento utilizado foi um cordão de nylon (encarte), que, provavelmente, foi retirado por alguém antes da realização da perícia. A imagem 1B demonstra uma interrupção linear na mancha hipostática localizada na região posterior do pescoço, sem sulco concomitante, devido à pressão do cordão sobre esta região anatômica por cima dos cabelos longos da vítima, evidenciando que o corpo e o cordão foram mantidos em suas posições originais por pelo menos 12 horas após a morte. A Imagem 2, de forma semelhante, mostra o dorso de uma vítima fatal com manchas hipostáticas fixadas. Entretanto, na parte superior do dorso havia uma interrupção de formato peculiar (setas), indicativa de que a vítima usava uma corrente de material rígido envolvendo seu pescoço que ali permaneceu por pelo menos 12 horas após sua morte. Os dois casos confirmam a contribuição da análise das manchas hipostáticas durante o levantamento pericial no local de morte suspeita, antes mesmo da perícia médico-legal ser realizada, corroborando a elucidação da dinâmica de fatos e a identificação de objetos que estiveram em contato com o corpo da vítima, mesmo que não estejam mais presentes. Esta publicação teve o apoio da Superintendência de Polícia Técnico-científica da Polícia Civil/MG.pt_BR
dc.identifier.citationVALLE, G. R.; MACHADO, M. M.; BORDONI, L. S. Análise e interpretação de áreas de interrupção em manchas hipostáticas pela perícia criminal. Revista Criminalistica e Medicina Legal, v. 7, n. 1, p. 47- 48, dez. 2022. Disponível em: <https://revistacml.com.br/2022/12/29/analise-e-interpretacao-de-areas-de-interrupcao-em-manchas-hipostaticas-pela-pericia-criminal-2/>. Acesso em: 01 ago. 2023.pt_BR
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.51147/rcml074.2022pt_BR
dc.identifier.issn2526-0596
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/jspui/handle/123456789/17703
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseEsta obra está sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial 4.0 Internacional. Fonte: PDF do artigo.pt_BR
dc.titleAnálise e interpretação de áreas de interrupção em manchas hipostáticas pela perícia criminal.pt_BR
dc.typeArtigo publicado em periodicopt_BR

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