As mulheres zapatistas diante do tempo : a arte decolonial como caminho para os estudos em Arte na América Latina.
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Data
2021
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Resumo
Considerando a necessidade de propostas educativas que dialogam de maneira horizontal e
democrática com outras formas de saberes, o objetivo deste artigo é apresentar perspectivas de
decolonização dos currículos escolares a partir da arte das mulheres zapatistas, que vivem nas
montanhas do sudeste do México de maneira autônoma e anticapitalista. Entende-se que a história
sempre foi contada sob a ótica colonizadora e pelos que detiveram o poder. Portanto, torna-se
urgente legitimar a arte como um instrumento historiográfico que contribua significativamente
para a construção da identidade latino-americana. A arte das mulheres zapatistas será apresentada
enquanto aporte teórico para contribuir nos estudos de arte no Brasil, sob o contexto latino-
americano, contemplando a Educação Básica. Este estudo apoia-se no conceito de Ecologia dos
Saberes, do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos (2007), bem como no Epistemicídio,
aprofundado por Sueli Carneiro (2005). Tal estudo foi inspirado nas vivências de uma das autoras
no México, em 2017, quando conheceu o movimento e pode vislumbrar um outro mundo possível,
um mundo onde caibam todos os outros.
Descrição
Palavras-chave
Decolonização dos currículos, Ensino de arte, Arte-educação
Citação
CRUZ, N. A.; CAMPOS, A. R. As mulheres zapatistas diante do tempo: a arte decolonial como caminho para os estudos em Arte na América Latina. Revista Pedagógica, Chapecó, v. 23, 2021. Disponível em: <http://pegasus.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/pedagogica/article/view/6532>. Acesso em: 06 jul. 2022.