Adaptação transcultural do questionário three day physical activity recall.

Resumo
Introdução: Diversos são os instrumentos que mensuram atividade física no Brasil. Um deles é o Three Day Physical Activity Recall, porém, até o momento, nenhuma ferramenta foi submetida à adaptação transcultural. Objetivo: Descrever os procedimentos e critérios de escolha do Three Day Physical Activity Recall quanto à equivalência conceitual, semântica e de itens, que resultou na versão brasileira para adolescentes de 10 a 12 anos. Métodos: Foram compilados artigos que continham o instrumento de autorrelato, que tivessem como variáveis de interesse o nível de atividade física e o custo energético. As buscas foram realizadas nas bases de dados BIREME, LILACS, MEDLINE, PubMed, SciELO, Web of Science e SPORTDiscus. Seguiram-se as etapas da adaptação transcultural: dez doutores e 30 membros da população-alvo participaram da avaliação e adequação do constructo à cultura brasileira (equivalência conceitual e de itens) e a versão em português do instrumento seguiu todas as recomendações para equivalência semântica. Resultados: São apresentadas as avaliações dos doutores sobre a versão em português do instrumento, envolvendo questões sobre regionalidade das atividades, dificuldade cognitiva para o autorrelato, instruções, capacidade de mensuração da atividade física e seus domínios. As diferentes versões de tradução e re-tradução do instrumento, com destaque para as modificações solicitadas, assim como a versão final são apresentadas. Conclusões: Tendo sido satisfeitos os pré-requisitos da adaptação transcultural, concluiu-se que o instrumento está adaptado para a população e cultura alvo; entretanto, as qualidades psicométricas, a reprodutibilidade, a validade, o constructo e o critério devem ser testados.
Descrição
Palavras-chave
Atividade motora, Metabolismo energético, Comparação transcultural, Inquéritos e questionários
Citação
DAMASCENO, V. de O. et al. Adaptação transcultural do questionário three day physical activity recall. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 23, p. 93-97, 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-86922017000200093&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 29 ago. 2017.