Aspectos ultrassonográficos e hemodinâmicos da esquistossomose mansônica : avaliação pela ultrassonografia Doppler em áreas endêmicas.
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Data
2010
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Resumo
OBJETIVO: Este estudo de campo objetivou identificar as alterações ultrassonográficas e hemodinâmicas
indicativas da morbidade da esquistossomose mansônica em áreas endêmicas. MATERIAIS E MÉTODOS:
Foram examinados pela ultrassonografia Doppler 554 pacientes esquistossomóticos em três áreas com níveis
distintos de endemicidade: baixa endemicidade (n = 109); média endemicidade (n = 255) e alta endemicidade
(n = 190). Para o estudo ultrassonográfico foi utilizado o protocolo da Organização Mundial da
Saúde (Niamey Working Group, 2000). Pelo Doppler foram avaliados: vasos portais, artérias hepática e
esplênica, veias hepáticas e vasos colaterais. RESULTADOS: Houve correlação significativa entre a frequência
das alterações ultrassonográficas e o nível de endemicidade das áreas, exceto a hipertrofia do lobo esquerdo.
As veias hepáticas apresentaram padrão de fluxo alterado em 23,7% dos casos, alteração esta
relacionada à presença e à intensidade de espessamento periportal. A artéria hepática não apresentou alterações
nos parâmetros avaliados. Os vasos colaterais foram identificados apenas na área de alta endemicidade.
A artéria esplênica apresentou alterações (aumento do calibre, da velocidade e do índice de resistência)
mais frequentes na área de alta endemicidade, com diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÃO:
A ultrassonografia Doppler mostrou-se ferramenta auxiliar importante no estudo da morbidade relacionada
à esquistossomose mansônica, contribuindo para definição mais precisa do perfil da doença nas áreas
endêmicas.
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Palavras-chave
Citação
AZEREDO, L. M. Aspectos ultrassonográficos e hemodinâmicos da esquistossomose mansônica: avaliação pela ultrassonografia Doppler em áreas endêmicas. Radiologia Brasileira, v. 43, n. 2, p. 69-76, mar./abr. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rb/v43n2/a04v43n2.pdf>. Acesso em: 21 out. 2015.