Paisagem e suas interfaces em pesquisas sobre arte rupestre : um estudo de caso em Serra Negra, Alto Vale do Araçuaí, Minas Gerais, Brasil.
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Data
2021
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Resumo
Este artigo discute possibilidades de uso do conceito de paisagem (culturalista) em estudos sobre conjuntos rupestres. Inicialmente, dedica-se à discussão teórica sobre a paisagem, entendida enquanto uma produção humana sincrônica e diacrônica, composta por múltiplos compartimentos e camadas de trajetórias históricas a partir das quais as pessoas dão sentido à vida. Para tanto, são apresentadas pesquisas sobre arte rupestre e paisagem, desenvolvidas por meio da abordagem simbólico-culturalista, mas com diferentes perspectivas teórico-metodológicas. Por fim, concentra-se nos 04 estudos de sítios de arte rupestre localizados em Serra Negra (MG). O objetivo deste estudo é discutir os dados dessas pesquisas, ressaltando a diversidade teórico-metodológica de análises que consideram tais vestígios arqueológicos apoiados ao conceito de paisagem. Concluímos com a discussão que tanto a arte rupestre quanto a paisagem são marcas remanescentes de uma mesma construção humana que é sempre simbólica.
Descrição
Palavras-chave
Arqueologia
Citação
FAGUNDES, M. et al. Paisagem e suas interfaces em pesquisas sobre arte rupestre: um estudo de caso em Serra Negra, Alto Vale do Araçuaí, Minas Gerais, Brasil. Revista de Arqueologia, v. 34, n. 2, p. 74-103, 2021. Disponível em: <https://revista.sabnet.org/ojs/index.php/sab/article/view/904>. Acesso em: 06 jul. 2022.