DEMIN - Departamento de Engenharia de Minas
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Item O uso de microondas para determinação de umidade de bauxita.(2003) Magalhães, Rodrigo Silva; Lima, Rosa Malena Fernandes; Souza, Henor Artur deNesse trabalho, é apresentado um estudo de secagem de bauxitas por microondas, visando a determinar a influência da umidade inicial das amostras, a massa a ser secada e a granulometria das mesmas no processo de secagem. Para a determinação da influência da umidade inicial, foram utilizadas amostras com teor de umidade igual a 12,2 e 6,9%. A influência da massa e a granulometria foram determinadas com uma amostra, cujo teor inicial de umidade era igual a 13%. Através desses estudos, observou-se que os tempos ótimos de secagem por microondas das amostras de bauxita estudadas têm uma relação direta com a umidade inicial das mesmas. Observou- se que as variáveis, massa da amostra a ser secada e o tempo de secagem, são diretamente proporcionais, apresentando elevada correlação. Dessa forma, pode- se obter os tempos de secagem para cada amostra a ser secada, de acordo com a sua massa. Não foi observada relação entre o tempo de secagem e a granulometria da amostra.Item Seleção de caminhões rodoviários para mineração utilizando a metodologia de auxílio multicritério à decisão : estudo de caso: mineração de bauxita.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Sousa Junior, Wilson Trigueiro de; Cabral, Ivo EyerEm todos os empreendimentos minerários, um fator que merece estudos econômicos prévios são os custos de transporte relacionados ao empreendimento, sejam estes custos logísticos internos ou externos, acarretando grande peso no lucro líquido. Assim, se faz muito importante nas fases de aquisição ou substituição de frotas de transporte, estudos de viabilidade econômica para se determinar a melhor combinação de equipamentos de carga e transporte (interno/externo) que atendam às demandas de produção com um menor custo, avaliando as alternativas existentes para aquisição no mercado. O presente trabalho utilizou um estudo de caso de seleção de caminhões rodoviários para o transporte do ROM (run of mine) em uma mineradora de bauxita do Estado de Minas Gerais, utilizando-se da metodologia de auxílio multicritério à decisão (MCDA em inglês ou AMD em português). Durante o estudo de caso três questões chaves foram selecionadas, respondendo às principais incertezas para a aquisição de equipamentos: qual modelo comprar, qual a quantidade mínima a ser adquirida e por quanto tempo permanecer com o equipamento. Para responder a primeira pergunta percebeu-se que, no estudo de caso, a diferença financeira entre as alternativas avaliadas não justificava a aquisição de uma em relação à outra. Foi constatado que a resposta às duas últimas perguntas deve ser realizada com cálculos e análises quantitativas, considerando-se dados financeiros. Assim, fatores qualitativos deveriam ser considerados no processo de decisão. Partindo da premissa de igual poder de escolha das alternativas, a utilização do AMD possibilitou a quantificação de dados qualitativos no processo de tomada de decisão. Com esse propósito, foi criada uma metodologia capaz de ser adaptada para atender a novos processos de aquisição/substituição de equipamentos em empresas mineradoras, considerando a possibilidade de se utilizar e especificar fatores importantes e subjetivos durante o processo de decisão da seleção desses equipamentos.Item Quantificação de boehmita em presença de gibbsita.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2010) Soares, Guilherme Augusto Batista; Costa, Geraldo Magela daO processamento da bauxita para a produção de alumínio é altamente dependente das fases mineralógicas presentes no minério. Bauxitas gibbsíticas exigem um processo de digestão muito mais brando do que aquele exigido para um minério boehmítico. Desta forma, a quantificação de fases mineralógicas presentes nos minérios é de extrema importância tanto na determinação de rotas de beneficiamento quanto de cálculos de rendimento e em auditorias. Não existe um método analítico isolado para a quantificação de boehmita (AlOOH) em presença de gibbsita (Al(OH)3). Desta forma, no presente trabalho investigou-se a utilização da técnica de difração de raios X para a quantificação destas duas fases em amostras de bauxita. Foram realizadas inúmeras sínteses de boehmita e gibbsita, e em alguns casos obtiveram-se amostras que aparentemente contêm apenas uma fase mineralógica. Entretanto, a cristalinidade dos minerais formados é relativamente baixa, com tamanhos de partículas nanométricos. Em temperaturas próximas ao ponto de ebulição da água, a boehmita é preferencialmente formada. Por outro lado, com a aplicação de pressão e temperaturas mais elevadas, os vários produtos, bayerita, gibbsita e boehmita, são formados ao mesmo tempo. A lixiviação cáustica a 160o C permitiu a remoção completa de gibbsita em uma amostra de bauxita rica em boehmita. O posterior tratamento com o sistema Ditionito-Citrato- Bicarbonato não foi capaz de remover totalmente os óxidos de ferro. Ao final do processo, a amostra purificada apresentou 85% de boehmita. Misturas sintéticas contendo proporções variadas de boehmita, gibbsita comercial, goethita sintética, hematita comercial, anatásio e rutilo foram preparadas. As intensidades dos principais picos de difração destes minerais foram determinadas para serem correlacionadas com as concentrações destas fases. O refinamento do difratograma pelo método de Rietveld resultou em concentrações calculadas muito discrepantes em relação às concentrações experimentais para a maioria das fases. Correlações altamente significativas foram encontradas entre as intensidades de alguns picos de difração das fases acima mencionadas, e os teores destas fases nas misturas. Considerando-se os coeficientes de correlação obtidos, bem como as intensidades relativas, sugere-se que a quantificação das fases mineralógicas usualmente presentes em bauxitas deve ser realizada com os seguintes picos de difração: - Boehmita: (020), (051), (002); - Gibbsita: (110), (200), (024), (023) e (112); - Hematita: (110), (012), (024) e (113); - Goethita: (110) e (021); - Anatásio: (101); - Rutilo: (110).Item A dinâmica da cadeia produtiva do alumínio no estado do Pará : uma análise de insumo-produto.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Castro, Ellen Claudine Cardoso; Sousa, Wilson Trigueiro deO crescimento do consumo global de alumínio excedeu o de qualquer outro mineral importante neste século. O Estado do Pará é extremamente privilegiado pelo seu subsolo que abriga a terceira maior reserva mundial de bauxita, e as características ambientais e físicas específicas do setor e dos locais de ocorrência da bauxita permitem sua extração e processamento lucrativo e sua exportação competitiva atraindo investimentos privados para a indústria de mineração regional. Nesse contexto, é de suma importância analisar em que medida este setor pode impulsionar o desenvolvimento, através dos encadeamentos com os demais setores da economia do Estado do Pará. O objetivo dessa dissertação foi analisar o setor bauxita-alumina-alumínio primário, para avaliar a importância dos seus encadeamentos na economia paraense em termos de geração de produto, emprego e renda, além de identificar se este setor é chave. Os dados da pesquisa são secundários e utiliza-se como instrumento metodológico a matriz de insumo do produto (MIP), correspondente ao ano de 2003. Os resultados mostraram que o setor bauxita-alumina-alumínio primário é caracterizado por um alto poder de encadeamento com os demais setores, principalmente os relacionados a montante na cadeia produtiva. Conclui-se que, no sentido de Hirschman, o setor bauxita-alumina-alumínio primário pode ser classificado como setor-chave, dinâmico pela sua capacidade de responder a impulsos exógenos e, por conseqüência, com alto poder de encadeamento intersetorial.Item Influência da mineralogia na etapa de separação da lama vermelha no processo Bayer.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Avelar, Angela Nair; Costa, Geraldo Magela daNeste trabalho foi realizado um estudo de caracterização mineralógica em amostras bauxitas de forma a permitir uma melhor quantificação das espécies de ferro presentes nos minérios originais e nas lamas vermelha obtidas a partir da digestão alcalina em escala de laboratório. Esta caracterização permitiu identificar um correlação entre a composição mineralógica e o desempenho na etapa de sedimentação da lama vermelha. As amostras utilizadas nesse trabalho são provenientes de Trombetas (Mineração Rio do Norte) e de Paragominas (Mineração Paragominas S.A.) localizadas no Pará também uma amostra de Gana. Os ensaios de digestão alcalina foram realizados a 145°C e pressão de 5,0 Kgf/cm 2 . Tanto as amostras iniciais quanto as lamas geradas na digestão foram caracterizadas por microscopia ótica, microscopia eletrônica de varredura, análise termogravimétricas, análises químicas, difração de raios X e espectroscopia Mössbauer A quantificação das fases majoritárias existentes em todas as amostras foi realizada com a combinação dos resultados obtidos por estas técnicas. A espectroscopia Mössbaue possibilitou a comprovação da existência de dois tipos de goethita nas amostras iniciais Para algumas amostras ocorreu a conversão de goethita para hematita. Observou-se um correlação linear satisfatória (R 2 ~0.90, n = 9) entre a velocidade de sedimentação e o teores de goethita com maiores substituições isomórficas e/ou menores tamanhos d partícula. Desta forma, sugere-se que a presença desse tipo de goethita tem efeito negativo na velocidade de sedimentação.