DEMIN - Departamento de Engenharia de Minas

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    Flotação de minério de ferro com oleato de sódio e silicato de sódio.
    (2014) Nascimento, Débora Rosa; Souza, Tamiris Fonseca de; Lima, Rosa Malena Fernandes
    Flotação catiônica inversa de minério de ferro é largamente utilizada no Brasil. Com a contínua diminuição dos teores de ferro nos minérios do Quadrilátero Ferrífero-MG, a flotação direta aniônica dos mesmos seria uma possibilidade a ser considerada. Logo, estudos mais detalhados em termos de reagentes, especialmente depressores, e demais variáveis de processo fazem-se necessários para avaliação da viabilidade de aplicação da mesma para concentrar minérios pobres. Baseado em estudos prévios, esse trabalho teve por objetivo investigar a influência das variáveis (porcentagem de sólidos, dosagem de coletor (oleato de sódio), dosagem de depressor (silicato de sódio) e deslamagem prévia do minério) em pH 9 sobre a flotação de uma amostra de minério de ferro com teores de Fe e de SiO2 iguais a 35,5 e 52,4%, respectivamente. Das variáveis estudadas, verificou-se que a deslamagem prévia do minério é de fundamental importância para o processo.
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    Flotação aniônica de minério de ferro.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2010) Nascimento, Débora Rosa; Lima, Rosa Malena Fernandes
    A crescente demanda por minério de ferro pelo mercado consumidor propicia a explotação e concentração de minérios marginais (de baixo teor de Fe e altos conteúdos de sílica e outras impurezas). No entanto, para a produção de concentrados a partir de minérios pobres e complexos dentro das especificações de mercado, faz-se necessário pesquisar novas rotas de processo. Dentre algumas possibilidades pode-se destacar a flotação aniônica direta dos minerais de ferro e flotação aniônica inversa dos minerais de ganga pela prévia ativação dos silicatos presentes. Nesse trabalho estão apresentados estudos de flotação aniônica direta e inversa de minério de ferro usando oleato de sódio como coletor. Em uma primeira fase foram efetuados estudos da interferência dos depressores metassilicato, fluorsilicato e hexametafosfato de sódio, dextrina branca e amido de milho na flotabilidade dos minerais hematita e quartzo com oleato de sódio nas dosagens de 50 mg/L para a hematita e 70 mg/L para o quartzo, em pH 7. Nesses estudos, verificou-se que o hexametafosfato de sódio não conduziu a separação seletiva entre os dois minerais e que com o condicionamento prévio do metassilicato de sódio na dosagem de 1 mg/L, em pH 9, foram obtidas flotabilidades de 82 e 32%, respectivamente para a hematita e quartzo. A ativação prévia dos minerais com MnCl2 (dosagem de 5 mg/L) e o posterior condicionamento com metassilicato de sódio (dosagem de 100 mg/L) e oleato de sódio (dosagem de 50 mg/L), resultou em flotabilidade de 73% do quartzo e 15% da hematita. Em pH 7, as espécies predominantes do Mn em solução são Mn2+ e o MnOH+, que se adsorveram sobre a superfície do quartzo tornando-a positiva, o que propiciou a adsorção do oleato sobre a superfície do mesmo. Esse efeito não foi observado para a hematita, cujo ponto isoelétrico foi de 7,8. Em ensaios de flotação direta, utilizando o depressor fluorsilicato de sódio, efetuados com a amostra de minério de ferro, da Mina Fábrica Nova, foram obtidos concentrados rougher com teor de Fe de 46,7% e de SiO2 de 28,8% e para o metassilicato de sódio, utilizando a mesma amostra, os teores obtidos foram 49,3 e 25,3% de Fe e SiO2, respectivamente. No caso da flotação inversa da ganga silicática com ativação prévia com MnCl2 os resultados foram piores do que aqueles obtidos na flotação direta do minério de Fábrica Nova.